segunda-feira, 16 de maio de 2016

ASSEMBLEIA DO POVO UNIDO-PARTIDO DEMOCRÁTICO


O líder guineense da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático, responsabilizou o Chefe de Estado, pela crise política, com intenções de controlar o Parlamento, o governo e o PAIGC e garantir um segundo mandato.

Directo e sem papas na língua, o líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau, APU-PDGB, Nuno Gomes Na Biam, responsabiliza o Presidente da República pela crise política, com claras intenções de controlar o Parlamento, o governo e o PAIGC para garantir o seu segundo mandato.

Apoiando-se na crise prevalecente no país, Nuno Gomes Na Biam criticou duramente o Presidente da República, o PAIGC e o PRS, primeiro e segundo partidos mais votados nas ultimas eleições legislativas.

Ao Presidente José Mário Vaz, o líder da APU-PDG acusou de ser o principal responsável da crise, agravado com tentativas de silenciar os opositores e impedir a realização da marcha de protesto contra a crise, resultante das guerras internas do PAIGC.

Nuno Na Biam, não poupou igualmente o PRS, o partido que lhe apoiou na segunda volta das presidenciais, desafiado a fazer uma oposição responsável no parlamento, deixando o exercício do poder para o Partido vencedor.

Nuno na Biam alertou que a crise não tem uma solução à vista, porque a intenção do Presidente, José Mário Vaz é a de controlar o Parlamento, o PAIGC e o Governo, para garantir um segundo mandato nas próximas eleições presidenciais.

E Nuno na Biam, acrescentou em jeito de alerta, que se prevalecer a situação de crise no país, enquanto líder da APU-PDG ameaçou organizar manifestações todos os dias para exigir o fim da mesma crise.

RFI com Conosaba

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