Amadu Nogueira Pinto Sambu
Médio
ofensivo internacional guineense, nascido a 6 de Agosto de 1967 em Mansoa, foi
considerado um dos maiores talentos da sua geração na Guiné-Bissau. Dotado de
técnica individual espantosa e, foi, no contexto do futebol guineense, um
talento superior, e nunca faltou alguma regularidade e consistência e deu a
expressão a futebol estético e requintado. Era um génio a que nunca faltava
regularidade e consistência exibicional.
Em
1983, inicia a sua carreira em Mansoa, onde os seus tios foram figuras
lendárias, nomes como: Sulai, Sila, Zé Coró, Mário Coró e Tato. Teve duas temporadas em Mansoa,
em grande plano. Transfere-se então, para o Benfica de Bissau. Época (1984/86),
regista nesse campeonato pela camisola de Benfica todos jogos, assumindo como
uma peça fundamental na manobra da equipa.
Antigo Internacional guineense, Sulai Djaló, um dos tios do Amadu Nogueira
Na
temporada seguinte Nogueira pensava na aventura Europeia, ingressando na Mira
Alarida em (1986/87), União de Coimbra (1987/88), F.C Porto (1989/90), Gil
Vicente (1990/93), Maia (1993/95), União de Monte Mor (1996), AL.RAB Sport Club
em Qatar, (1996/97). Voltou a representar União de Monte Mor em (1998),
Nacional de Madeira (1999/2001), Trofense (2001), S.Vicente de Madeira
(2001/2002), Seixal (2002/2003), fim da carreira.
Antiga equipa dos "Balantas de Mansoa"
Seguramente
um dos maiores talentos de sempre de futebol Guineense, não desiludiu aqueles
que o apontaram como o futuro estrela. Ele em vez de estrela transformou-se-á
num torpedo (míssil teleguiado). Jovem Mansuanca pagou a honraria a sua
maneira, apesar de não ser ponta de lança, cotando-se o mais eficaz marcador
nos clubes onde passou.
Jovem
Mansuanca! Deslumbrava pela elegância dos seus movimentos de corte, e,
sobretudo, fazia-o uma velocidade que nunca esteve ao alcance de alguns
jogadores.
A forma determinada
como ele inicia construção de jogo, sempre com a bola colada aos pés, numa
difícil mas nunca precária a junção de vontades, marcou uma diferença brutal
nos tempos e na forma de construção de jogo da selecção.
A
marca que o jovem Mansuanca deixou no futebol tem a ver com o treino,
profissionalismo, obsessão, mas sobretudo com uma imponderável combinação de qualidades
físicas e técnicas.
Quanto a sua candidatura a
presidente de federação, acho benéfico, admito que Nogueira poderá ser um bom
presidente, tem perfil para isso: é um homem de desporto que conhece bem
algumas áreas de organização, estudioso e inteligente. Pode dar uma solução
diferente a federação. E, não questione os outros candidatos todos são bem
vindos para enriquecer o desporto (futebol). Espero e desejo que nenhum
candidato veja o outro como inimigo mas sim, como adversário; se assim for,
quem sai a ganhar é o nosso desporto.
Kecói e o Amadu Nogueira na seleção em 86
Dr. Bacar Sanhá da Embaixada, Tonecas Parente (antigo treinador de Benfica de Bissau) e Amadu Nogueira em Lisboa
Nogueira com os filhos em Lisboa
Homem bem casado!
Homem que ama a sua família, sempre presente...
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