Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, à antena da TVI, que “António Costa é muito melhor do que Seguro” para liderar o partido e se candidatar a primeiro-ministro, mas, advertiu, "não é um Messias”. Na opinião do comentador, a coligação levou ainda "dois pontapés esta semana que saiu fresquinha. Foi Costa à terça e Constitucional à sexta”.
Os tumultos que se viveram esta semana no seio do Partido Socialista foram objeto de análise no comentário semanal de Marcelo Rebelo de Sousa, no ‘Jornal das 8’ da TVI.
Na perspetiva do professor, a “vinda de António Costa era esperada”, mas foi recebida com grande surpresa por António José Seguro, um “líder a prazo” que “andou um verdadeiro cata-vento esta semana” e que optou por “empatar o jogo” ao propor eleições primárias para a escolha do candidato a primeiro-ministro.
“Eleições primárias são à americana. E isso custa uma fortuna. Tem de haver uma máquina infernal, com fiscalização, recenseamento… Por isto de pé demora vários meses. Seguro entrou numa fuga latente em Costa vai continuar uma máquina trituradora”, explicou.
Neste jogo de cadeiras, o comentador entende que “Costa é muito melhor do que Seguro”, já que “cria a sensação de que pode ter sucesso eleitoral”, mas salvaguarda que este “não é um Messias”.
Da parte do Governo, garante o antigo líder social-democrata, “a coligação levou dois pontapés esta semana que saiu fresquinha. Foi Costa à terça e Constitucional à sexta”. “Não imagina a perturbação que foi nos dirigentes da coligação com o avanço de Costa. Se pudessem votar nas primárias em Seguro, acho que iam todos de óculos escuros fazê-lo dizendo: ‘Por amor de deus, Costa não’”.
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