O Diretor do Centro de Formação de Professores, da Província Sul, “Serifo Faal Camará”, em Buba, região de Quínara, aconselha os quadros guineenses a se absterem de ida para a Europa para outros fins que não sejam de estudo.
Em entrevista concedida segunda-feira ao correspondente da ANG na Região de Quinará, Hélder Embana Sambú disse que os quadros guineenses que deixaram o país para o estrangeiro estão a enfrentar "enormes dificuldades", principalmente os professores, devido a atual conjuntura da Europa.
Aquele responsável disse que, dentre as dificuldades com que os professores emigrantes se deparam há o facto de serem obrigados a trabalhar para custear as suas formações e muitos não ganham remunerações suficientes para pagar a luz, água e a renda da casa.
“Em conversa telefónica que mantive com muitos professores guineenses que optaram para emigrar para Europa, tentei convencê-los para voltarem ao país quando terminarem as suas formações, para evitarem as situações difíceis e insuportáveis que estão a enfrentar”, revelou.
O responsável afirmou que, atualmente, o Centro de Formação de Professores da Província Sul está a deparar-se com falta de professores devido à emigração de professores para a Europa, que o próprio chama de “fuga de quadros” .
Disse que já acionou mecanismos junto do Governo, para encontrar soluções e ultrapassar a situação.
Por ANG/RC/ÂC//SG
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