Qual é o Guineense patriota, sério e comprometido com os grandes desígnios do seu povo que não se sentiria orgulhoso de ter como compatriotas, o Dr. Martinho Dafa cabi, wasna papai Danfa, Carlos Lopes, a cientista mana Lígia Vieira, Vasco Cabral, Victor Monteiro, Adelino manu Queta, tia Odete Semedo, Fodé Mané, Domingos Simões Pereira, Fona Tchuda, Julieta Mendes, e tantos outros como eles, no mundo da academia?
Qual é o Guineense honesto, sério e patriota que não se sentiria orgulhoso de ter como compatriotas os empresários Benjamim Correia, Carlos Domingos Gomes, Carvalho, e os mais jovens, o Braima Camará (Ba di povo), Nelito, Carlos Caramba Turé (car-tur), Soyoyo (cante-cante), etc., que, apesar de tudo, e muitos deles saídos de zero, sem ocuparem altos cargos no Estado em departamentos geradores de fundos para desviarem como fizeram outros e ainda fazem alguns impunemente, conseguiram triunfar no mundo de negócios?
Quem é que não sentiria orgulhoso de ter nascido numa terra ou pais, com grandes centros de difusão de Saber Islâmico, como Dajabicunda, Ngorecinho, Cambore, Bidjine, Quebo terra de ba aby, e tantos outros. De mensageiros de paz que propagaram a Fé Cristã, nas várias localidades do país, tendo como expoente máximo o saudoso D.Settitmio A. Ferrazzeta?
Se isso é verdade, o porquê de todo esse ódio e inveja contra um quadro nacional a quem foi dada oportunidade e conseguiu destacar-se, tendo desempenhado o seu cargo a frente da CPLP, na qualidade de Secretário Executivo, o primeiro Guineense, com brilho, competência e empenho total, orgulhando os seus compatriotas?
Salvo por oportunismo ou aproveitando-se da situação de obscurantismo em que um determinado povo é mergulhado, nenhum intelectual digno desse nome se engaja na política, sem que tenha estudado profundamente a sua sociedade, identificado os pontos de estrangulamento, sobretudo os obstáculos a um despertar de consciência colectiva, saindo da zona de conforto, em defesa dos menos favorecidos.
Foi o que fizeram os pais fundadores dos nossos países que, a ferro e fogo, conseguiram libertar os nossos povos da opressão e da exploração coloniais. E é precisamente o que nos nossos tempos muitos dos mais qualificados dentre nós fazem para combater o obscurantismo e as politicas deliberadas de manter o povo na ignorância, explorando-o abusivamente, vedando-o toda a possibilidade de reclamar pelos seus direitos, e, em caso de tentativa, responderem com a repressão cega, como acontece em muitos dos nossos países, incluindo o nosso, infelizmente.
Foi esse diagnóstico que o DSP fez antes de se lançar na corrida para a liderança do partido libertador em 2014, mas que infelizmente acabou por ser afastado da dinâmica da governação de ruptura que tinha iniciado, em plena velocidade de cruzeiro. A traição daquele cujos interesses são
Diametralmente opostos aos do PAIGC, ditou a
Concretização do complot que não era nada mais, nada menos do que o prolongamento do “Filinguismo”, porque tinha surgido a oportunidade soberana.
Quando olhamos para trás, chegamos a conclusão de que o partido libertador contribuiu também muito para o actual status quo, porque na sua boa-fé de querer levar a cabo uma política inclusiva para que ninguém se sentisse marginalizado, admitiu que no exercício de cargos que exigem sólida formação académica fosse banalizado, chegando ao ponto de nomear Soi-disant que se transformaram depois em super ministros.
Com essa permissividade, criou-se uma sociedade tão egalitária em todos os aspectos, quando na realidade a cada cidadão devia ser considerado de acordo com a sua capacidade, quanto ao desempenho de cargos políticos e de governação, ou seja, administrativa.
Os Guineenses passaram a ter essa atitude de ‘”si fulano nomeado, âmi tâmbi ndibi di nomeado”, sem que o interessado faça uma introspecção para saber que se “aquele fulano que foi nomeado tem uma formação que lhe possibilita o exercício do cargo ou não”.
Essa política que é não só populista mas também demagógica, envenenou as relações no seio do partido libertador; porque todos sentiam e ainda se sentem no direito de serem nomeados, em vez de se conformarem com o “cargo ke pudi carga”.
Se hoje em dia o DSP está a passar por todas as dificuldades, é por em parte estar rodeado de alguns crocodilos/dinossauros “gros caïmans” que o intoxicam levando-o a continuar essa prática, em nome de soi-disant “arrastadores de massas”.
Consequência:
Tendo nomeado Mon moli, dentre os quais, um hoje se agiganta indo ao pondo de lançar um desafio ao DSP para irem ao terreno, como se ele algo de útil pudesse transmitir ao povo. Cu cal skola? Ma lebsimenti tem nês terra!
Os que pensam que estão a prejudicar o DSP, estão enganados porque o PAIGC não é pertença do líder humilde, competente, de fácil acesso, que é o filho de Farim e de Cacheu. O PAIGC é do povo que o DSP representa condignamente.
Se não for por ignorância, esses elementos da Quinta coluna”, com os seus “tonton macoutes”, deveriam saber que os verdadeiros intelectuais comprometidos com o povo, que não lutam pela defesa dos seus interesses empresariais, tribais, clânicas e religiosas são tão imunizados espiritualmente que não sentem nenhum efeito das guerrilhas que são movidas contra eles. Isso, por uma razão simples.
No caso do DSP, que é um intelectual de renome, esta eminência leu e interiorizou as histórias dos profetas e dos grandes líderes do passado e do presente, contra os quais tinham sido montados ódios os complots, mas que nunca perderam de vista o seu objectivo
Ou abandoram a sua missão sacerdotal, neste caso politica, designadamente os profetas Mahomet (Muhammad) e Jesus (Issa).
A maior protecção do intelectual do nível do DSP é, além do arsenal de conhecimentos acumulados, é a sua fé religiosa e o ACREDITAR permanente na consecução do objectivo que está na origem do seu engajamento desinteressado e incondicional, em defesa dos menos favorecidos; dos sem-voz.
Alguém imaginou na remuneração de uma sessão de conferência/palestra numa universidade americana, dada pelo DSP, país onde o conhecimento é valorizado? Num Inglês Shakespearano, e não de “desenrasca ou dubruiagem”, como muitos pretendem fazer crer aqui aos menos informados da nossa sociedade?
Mas não é por isso que o DSP vai abandonar a luta para deixar o PAIGC nas mãos dos “yes men”, que não são movidos por nenhum motivo que não seja o de voltar ao “business politics”, para continuarem a explorar este povo, aproveitando-se dos recursos que a todos nós pertencem.
Se é verdade que neste país não há alternativa ao PAIGC, no seio do partido libertador, não há alternativa ao DSP, quanto à sua liderança.
Não é porque o DSP seja indispensável ou insubstituível, mas na actual conjuntura politica, isso é uma realidade. Que me indiquem um único nome!
Liderar ou governar, não é para quem quer, é para quem pode e está devidamente formatado, isto é, academicamente habilitado. É a ciência, e não uma aventura, não é folklorismo ou “debruiagem”.
Na verdade, a governação não se resume apenas a isso, mas será que podemos comparar uma intervenção do DSP na Cimeira do G7 ou nos grandes fora (fóruns), com a de certos lumpens que assaltaram o poder por força das armas ou dos novos pretendentes, pseudo políticos/businessmen, à liderança do PAIGC, que no passado não fizeram senão promover e defender os seus negócios, como infelizmente aconteceu com o defunto regime de que nenhum Guineense terá saudades.
A realização do congresso do PAIGC é um imperativo estatutário e vai-se realizar. Não é favor de ninguém, e quem pensar o contrário está redondamente enganado.
O DSP dele sairá vencedor, e, Incha Allah, um dia ser-lhe-á dada a oportunidade de pôr na prática a sua visão de governação, interrompida abusiva e criminosamente a 15 de Agosto de 2015.
Mas como crentes que somos e não “nafikis” que demagogicamente se escondem atrás da religião pensando poder enganar o povo, dúvidas não há de que “CÀ SE FAZ, E CÀ SE PAGA”. Quem com o ferro mata, com o ferro será morto, diz o velho ditado.
O PAIGC é e vai continuar a combater pelos ideais por que o Amílcar consentiu o sacrifício supremo, e honrar os poucos CLP que ainda restam.
O PAIGC que introduziu o multipartidarismo, por ser um partido democrático, não está a lutar contra nenhuma formação política ou alguma pessoa em particular. O PAIGC está a lutar sim, para que lhe seja dada de novo a oportunidade de governar, uma vez que, quando ganhou as eleições nunca foi deixado governar pelas forças de Mal, apoiadas pelos inimigos externos.
O PAIGC está a lutar sim, para implementar a sua visão de governação que é de transformar a Guiné-Bissau num Eldorado, o que é perfeitamente factível.
VIVA O PAIGC!
VIVA CARISMATICO E HUMILDE LIDER DSP!
Por: Yanick Aerton
Sem comentários:
Enviar um comentário