sexta-feira, 13 de maio de 2022

“HÁ ERROS QUE QUANDO SÃO COMETIDOS TORNAM-SE IRREVERSÍVEIS” – líder do PAIGC.

Foto/arquivo
O presidente do Parido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse ainda que em algumas circunstâncias o poder de derrubar o parlamento é tido como numa bomba atómica porque quando é lançada não existe a possibilidade de voltar atrás.

O alerta de Domingos Simões Pereira foi dado depois da audiência com o Presidente da República (PR) que, hoje, ouviu os partidos políticos representados no parlamento. Simões Perira falava em referência a anunciada a decisão do PR em derrubar do parlamento.

O líder do PAIGC disse que a atual situação vai pôr em causa a estabilidade interna e o funcionamento das instituições e isso é da preocupação da sua formação política.

“Na nossa avaliação, o parlamento será porventura a única instituição que ainda reúne condições que ainda reúne condições para promover o diálogo político interno”, disse o líder do PAIGC.

Simões Pereira disse que a ideia da dissolução do parlamento, “porque estamos em face de assuntos que são fraturantes”, não é uma solução porque a vocação do parlamento é tratar dos assuntos fraturantes.

“Não se encontra a solução dissolvendo a única entidade que tem não só a competência mas, a vocação para promover os debates”, aconselha.

Simões Pereira apareceu pela primeira vez num encontro com Umaro Sissoco Embaló. Ele disse que resolver deixar de lado a sua coerência e resolveu comparecer ao encontro porque o país está vésperas de uma decisão que poder ser trágica para o país.

Simões Pereira disse ainda que há erros que quando são cometidos tornam-se irreversíveis e difíceis de serem corrigidos.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Diana Vaz/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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