Bissau, 11 Mai 16 (ANG) - O ex-representante do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta elogiou terça-feira as Forças Armadas guineenses pela sua posição de neutralidade em relação à crise política vigente no pais.
“Durante as situações de crise política que se verifica na Guiné-Bissau os militares estão sempre firmes e serenos nas suas posições, creio que eles continuam com o mesmo procedimento”, disejou Horta segundo a Radio ONU citada pela Sol Mansi.
Horta aconselhou as forças armadas da Guiné-Bissau à não se deixarem levar pelas influências dos políticos, e sublinhou que a crise vigente no país é uma situação que deve ser debatida numa sessão de três a cinco dias entre todos os políticos e "não apenas por algumas horas".
O ex-representante do Secretário-geral da Nações Unidas para a Guiné-Bissau acrescentou que no referido encontro devem participar também os parceiros internacionais de forma a contribuírem com suas ideias no que concerne a solução para saída da crise política.
“A Guiné-Bissau deve pensar na economia do país. Assim sendo, a opção deve ser diologar para encontrar um caminho que possa conduzir a normalidade”, aconselhou Ramos Horta.
Jose Ramos Horta foi nomeado em 2013, representante do Secretário- geral das Nações Unidas para Guiné-Bissau, tendo na altura contribuído para ultrapassar as divergência que se verificaram depois do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
ANG/AALS/JAM/Conosaba
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