foto: dokainternacional
O antigo Presidente da Nigéria, Olesegun Obasanjo, esteve hoje em Bissau, durante cerca de seis horas, para se reunir com os líderes guineenses, aos quais pediu para que encontrem soluções políticas para a crise no país.
Hoje, Olesegun Obasanjo reuniu-se com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, a direção do PAIGC, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Grupo de 15 deputados expulsos do PAIGC, o chefe do governo Carlos Correia, o Líder do Parlamento e a direção do PRS.
Olesegun Obasanjo, pediu aos líderes políticos da Guiné-Bissau que encontrem uma solução política a fim de prevenir (ménher ménher) "a violência e a tomada de poder pela junta militar."
O enviado do atual Presidente da Nigéria e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) levou a Bissau a ideia de que é necessário um compromisso entre líderes guineenses para se sair da crise.
Segundo referiu, tal deverá passar por um pacto de estabilidade.
Florentino Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), líder da oposição parlamentar, disse que o seu partido sempre defendeu a ideia de um pacto de estabilidade para a Guiné-Bissau, mas observou que nunca foi aceite "pelos outros".
"Agora não nos venham com ideia de um pacto de regime apenas porque se está em posição de fragilidade", defendeu o responsável do PRS, referindo-se ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no poder.
O ex-presidente da Nigéria afirmou que não encontrou mudanças no cenário político guineense desde a sua missão de bons ofícios em fevereiro.
Lembrou que na altura os guineenses aguardavam pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça quanto à sorte de 15 deputados que tinham sido expulsos do Parlamento.
Mas, disse, mesmo com o veredicto do tribunal, que ordenou a reintegração dos 15 parlamentares, a crise não acabou, notou Obasanjo, que agora apela para um compromisso político.
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