A resposta do presidente russo Vladimir Putin às sanções económicas impostas pela União Europeia está a ser pensada mas, o jornal russo Vedomosti revela que tal poderá passar pelo fecho do espaço aéreo russo às companhias europeias e cujo destino dos voos seja a Ásia.
O presidente russo deixou ontem um aviso à comunidade europeia: “Instrumentos políticos de pressão económica são inaceitáveis. O governo russo já propôs várias respostas às sanções impostas por certos países”.
Em ponderação está, avança o jornal russo Vedomosti, detido pelo Financial Times e pelo Wall Street Journal, o fecho do espaço aéreo russo às companhias aéreas europeias que tenham voos com destinos à Ásia.
O Diário Económico explica que se tal acontecer seria findo o acordo realizado nos anos 70 com a extinta URSS e que tem permitido às empresas europeias poupar aproximadamente 22 mil euros por voo em combustível e direitos de passagem, além da redução das rotas em quatro mil quilómetros.
Esta possível, refere a mesma publicação, teve repercussões imediatas na bolsa de Moscovo, com as ações da companhia de bandeira russa, Aeroflot, a caírem 5,9% para um mínimo de cinco meses.
“Estas restrições serão muito negativas para a Aeroflot, pois recebe ‘royalties' das empresas estrangeiras pelo direito a atravessar a Sibéria”, avisa à Bloomberg, Irina Stupachenko, analista da Otkritie Capital.
Refira-se que, a Aeroflot consta na lista negra das sanções de Bruxelas, estando por isso impedida de voar para a Europa, uma vez que faz a rota Moscovo-Crimeia.
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