Cidade da Praia - A Europa manteve-se o principal cliente de Cabo Verde no segundo trimestre de 2014, absorvendo 95,5% das exportações apesar de uma quebra de 18%, indicam números do Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano divulgados terça-feira.
"Em relação ao segundo trimestre do ano 2013, as exportações de Cabo Verde para esta zona económica (Europa) diminuíram 18,0%", indicou o instituto, informando que as exportações para os outros continentes, "embora pouco expressivas", evoluíram positivamente para a América e África e negativamente para a Ásia.
Os números oficiais indicam que as reexportações aumentaram 62,8% enquanto as importações e exportações sofreram quebras de 5,6% e 16,1%, respectivamente.
Segundo os dados do comércio externo divulgados pelo INE, no segundo trimestre de 2014, o défice da balança comercial diminuiu 4,5%.
A Espanha, apesar da evolução negativa (-22,4%), continua a liderar a lista dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando, no segundo trimestre de 2014, 68,5% do total das exportações (71,7% do total da zona económica em que se insere).
"Portugal aumentou em 1,8 pontos percentuais o seu peso na estrutura das exportações, passando, no período em análise, de 16,5% para 18,3%. Não obstante ter-se registado uma diminuição das exportações cabo-verdianas para aquele país, na ordem dos 7,0%, o mesmo manteve a segunda posição", referiu o INE.
A Itália ocupou o terceiro lugar, com 8,1% do montante total das exportações do arquipélago no segundo trimestre de 2014.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde, o destaque vai para as conservas de peixe, com 56% do total das exportações, seguindo-se os peixes, crustáceos e moluscos, com 24,9%.
Portugal mantém a liderança entre os principais fornecedores, fornecendo 39,1 por cento do total das importações de Cabo Verde, apesar de uma diminuição de 4,9 por cento.
Os 10 principais produtos importados por Cabo Verde no segundo trimestre representaram 51,7 por cento do total das importações.
Segundo o INE, máquinas e motores (30,4 por cento), ferro e suas obras (14,4 por cento), cimento (6,3 por cento) e bebidas alcoólicas (8,9 por cento) registaram as subidas "mais expressivas".
portalangop
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