terça-feira, 12 de agosto de 2014

DELEGAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA NA GUINÉ-BISSAU PARA ANALISAR APOIOS IMEDIATOS AO PAÍS


Para o embaixador da UE na Guiné-Bissau, o país deve ser apoiado para resolver os problemas que está a enfrentar "após uma longa transição" que se seguiu ao golpe de Estado militar de Abril de 2012

Uma delegação da União Europeia (UE) encontra-se na Guiné-Bissau para analisar de que forma poderão ser apoiadas as iniciativas do Governo no âmbito do programa de urgência, indicou ontem o embaixador dos 28 em Bissau, Joaquin Gonzalez Ducay.

A missão da UE manteve hoje um encontro com o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, e no final o embaixador explicou que os membros da UE se deslocaram a Bissau para auscultar as novas autoridades e preparar os mecanismos para um apoio orçamental concreto.

"Queremos ver como poderemos rapidamente pôr em prática um programa de apoio orçamental para reforço das capacidades do Estado face aos desafios que constam do Programa da Urgência: campanha agrícola, saúde, educação, pagamento de salários", entre outros, disse Ducay.

Para o embaixador da UE na Guiné-Bissau, o país deve ser apoiado para resolver os problemas que está a enfrentar "após uma longa transição" que se seguiu ao golpe de Estado militar de abril de 2012.

Segundo Gonzalez Ducay, a UE tem um envelope de 20 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de euros) para a Guiné-Bissau, apoio orçamental que deve ser entregue em duas parcelas de 10 milhões, sendo a primeira disponibilizada entre Outubro ou Novembro.

A segunda será entregue em junho de 2015, para financiar várias iniciativas no âmbito da assistência técnica ao Ministério das Finanças na sua ação de divulgação da Lei do Orçamento, a forma como é distribuído e gerido bem como a melhoria de coleta e gestão de recursos públicos.

Joaquin Gonzalez Ducay aproveitou para anunciar que uma outra missão da UE deve chegar a Bissau na primeira semana de setembro para discutir com as autoridades guineenses a execução do acordo de pesca, suspenso desde o golpe militar.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa


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