O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, viajou hoje para os Estados Unidos da América (EUA), com a esperança de obter da Administração Trump ajudas ao crescimento económico e a reabertura da embaixada em Bissau, disse aos jornalistas.
“É uma porta muito grande para nós que se abre. A Guiné-Bissau não estava elegível para o programa MCC”, (Millennium Challenge Corporation), disse Embalo à partida do aeroporto de Bissau, referindo-se ao programa do governo norte-americano para ajudar os países africanos no crescimento económico.
O programa também ajuda os países africanos na redução da pobreza, por intermédio de projetos de investimentos em infraestruturas, apoio ao setor privado e governança participativa.
O Presidente guineense será recebido na Casa Branca na quarta-feira pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, numa audiência em que estarão também os líderes de quatro outros países africanos.
Umaro Sissoco Embaló disse que se trata de um reconhecimento dos Estados Unidos da América ao momento atual da Guiné-Bissau, sob a sua liderança.
“Como sempre vos disse, a Guiné-Bissau saiu de um Estado de desordem para um Estado real. Os americanos não convidam qualquer pessoa”, notou Sissoco Embaló, considerando ainda que o encontro vai permitir abordar os apoios concretos ao país.
Embaló afirmou que, “há muito” que a Guiné-Bissau deixou de beneficiar de “apoios consequentes” dos Estados Unidos da América, uma situação que estava a tratar com o anterior Presidente norte-americano, Joe Biden, e que agora vai retomar com Donald Trump, disse.
O chefe de Estado guineense adiantou igualmente que vai voltar a conversar com a administração norte-americana sobre a reabertura da embaixada daquele país em Bissau, encerrada na sequência do conflito político-militar de 1998.
Embaló observa que os Estados Unidos exigem um reforço de níveis de segurança aos países onde vão colocar as suas embaixadas, diligências que disse estarem em curso na Guiné-Bissau.
O Presidente guineense disse acreditar que os Estados Unidos voltarão a ter a sua embaixada aberta em Bissau, “brevemente”.
Lusa

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