O Chefe de Estado Guineense reafirma que as eleições serão realizadas em novembro próximo, apesar da pressão de vários partidos políticos e organizações da sociedade civil. Umaro Sissoco Embaló garante que vai vencer as eleições logo na primeira volta.
O Presidente da República falava, hoje, depois de presidir mais uma vez a reunião do Conselho dos Ministros, e quando questionado se já recebeu a proposta da parte do Governo da Iniciativa Presidencial para marcação das eleições no país.
Umaro Sissoco Embaló diz ser legalista, por isso, vai marcar a data do escrutínio para novembro próximo e para ele é extemporâneo falar sobre as eleições.
“Estamos em fevereiro, vamos às eleições. Sou legalista”, garante o chefe de Estado.
Confrontado com a carta dos opositores do regime, dirigida à CEDEAO, na qual exige a marcação das eleições no país, o Presidente da República afirma que é normal a exigência, não obstante, considera que é um “teatro” que as pessoas estão a fazer.
“Penso que devemos eleger a Guiné-Bissau e não podemos passar sistematicamente a criar falsos protestos e falsas tensões. Independentemente de ser decidido, é uma questão da lei. Sempre digo que nunca haverá desordem aqui”, determina Sissoco Embaló.
Em relação ao Supremo Tribunal de Justiça que diz que o mandato do Presidente da República termina a 04 de setembro, Umaro Sissoco Embaló afirma que “o juiz decidiu e está decidido”.
“A lei eleitoral determina a data das eleições e o resto é teatro. Eu me preocupo com as obras que já comecei e como vão evoluir”, disse.
Nos últimos tempos paira uma contradição em torno do término do mandato do Presidente da República, e esta quarta-feira o Supremo Tribunal de Justiça emitiu um despacho dizendo que o fim do mandato de Sissoco Embaló será a 04 de setembro próximo.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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