Em carta datada de 4 de fevereiro e entregue quinta-feira (13.02) ao Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC, um grupo de dirigentes do partido pediu ao órgão para avaliar a situação do presidente do partido, Domingos Simões Pereira, na sequência das últimas declarações deste, em que se disponibilizou para assumir, interinamente, a Presidência da República.
Esses militantes consideram que o propósito manifestado por DSP coloca-o em situação de “incompatibilidade” para continuar a exercer as funções do presidente do PAIGC.
Dos nomes dados como subscritores da missiva, constam os de Mamadu Selo Djalo e Bubacar Dabó, também dirigentes que esta sexta-feira demarcaram-se do grupo que assinou a carta e negaram que em alguma circunstância tenham rubricado o documento.
“Nunca cheguei a assinar a carta com conteúdos ora mencionados”, lê-se numa das passagens da carta assinada por Bubacar Dabó, enviado ao secretário nacional do PAIGC, para esclarecer o “equívoco”, consultada por CFM.
Dabó garante na missiva que será “sempre fiel” ao partido e apela à serenidade dos militantes e simpatizantes da sua formação política.
“Quero esclarecer que em nenhuma circunstância eu tenha assinado ou participado na elaboração do referido documento e muito menos subscrevê-lo”, lê-se também numa das linhas da missiva de esclarecimento assinada por Mamadu Selo Djaló e enviada ao secretário nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, António Patrocínio da Barbosa.
Por CFM
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