quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Biodiversidade: “PAÍS BREVEMENTE PODERÁ TER MAIS SACOS PLÁSTICOS NO MAR EM RELAÇÃO AOS PEIXES”

Os lixos jogados sem proteções estão a constituir uma ameaça aos nossos mares defendeu o Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas.

A afirmação é do seu diretor-geral registrada hoje, durante uma entrevista aos jornalistas a margem da realização da 3ª assembleia geral da parceria regional para a conservação da zona costeira e marinha na áfrica ocidental, habitualmente realizada em Dakar e que este ano se decidiu transferir para Guiné Bissau e no decurso da qual se fará um balanço do ano transato e as perspetivas para o futuro da organização.

Na ocasião, Justino Biai disse numa conversa mantida com o ministro gabonês a quem disse que se o país continuar com esse dinamismo, brevemente terá mais sacos plásticos no mar em relação aos peixes.

“Se compararmos com os países da sub-região, podemos dizer que estamos ainda bem em relação aos distintos, mas o país está a correr muito rápido para atingir nível dos outros felizmente houve a intervenção do ministério das pescas, do interior e das forças armadas há 4 ou 5 anos para desmantelar os acampamentos das pescas ilegais, mas era uma fonte de pressão a zona costeira, porque as pessoas fazem atividades pesqueira e depois cortam os tarrafes para fumarem os pescados depois dessa desmantelação apesar de não foram feitas nas ilhas diminuiu bastante no entanto estive em Gabon numa conversa mantida com o ministro gabonês da biodiversidade quem disse que se o país continuar com esse dinamismo, brevemente terá mais sacos plásticos no mar em relação aos peixes”, frisou.

Biai chamou atenção em relação ao desenvolvimento, defendendo que apesar do país estar entre os mais pobres do mundo, não deve gastar todos os seus recursos naturais, porque senão será um dos legados a deixar para a geração vindoura.

“Muitas das vezes quando falamos da conservação as pessoas pensam que estamos contra o desenvolvimento, mas não precavemos a situação futura porque não se pode pensar em desenvolver apesar do país estar entre os mais pobres do mundo, não deve gastar todos os seus recursos naturais, porque senão será um dos legados a deixar para a geração vindoura comprometendo a sua biodiversidade”. Assegurou

Parceria regional para a conservação da zona costeira e marinha na áfrica ocidental integra países como: Senegal, Gambia, Cabo Verde, Mauritânia, Guiné-Bissau, Guine-Conacri, Sara Leoa, e tem por objetivo, conjugar os esforços entre si, no que concerne a conservação, desenvolvimento sustentável e das zonas costeiras.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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