O Conselheiro Político da Embaixada da República Popular da China na Guiné-Bissau, Li Fong, afirmou que existe no mundo apenas uma China, e que Taiwan é parte inalienável do território da China, tendo assegurado que o governo da china popular é o único legítimo que representa toda a China.
“A existência de apenas uma China é claramente reconhecida pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1971. Desde a fundação da República Popular da China em 1949, 181 países, incluindo a Guiné-Bissau, estabeleceram as relações diplomáticas com a China com base no princípio de uma só China” disse, realçando que o princípio de uma só China é um consenso geral da comunidade internacional e uma norma básica das relações internacionais.
Li Fong fez essa observação esta quinta-feira, 4 de agosto de 2022, em reação à visita da representante da Câmara dos representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à região de Taiwan, uma visita que a China considera “violação grave do princípio de Uma Só China”.
O Conselheiro afirmou que “não importa que os Estados Unidos da América apoiem ou sejam coniventes com as forças da independência de Taiwan, tudo será em vão”. Acrescentou que a atitude dos Estados Unidos de América infringe “maliciosamente” a soberania da China e envolve “descaradamente em provocações políticas”.
Li Fong frisou que o fato de a Nancy ter decidido visitar Taiwan, embora tenha sido alertada para não fazê-lo, prova que alguns políticos americanos se tornaram “encrenqueiros’ nas relações China-EUA e os Estados Unidos se tornaram o ” maior destruidor” da paz através do Estreito de Taiwan e da estabilidade regional.
“Os Estado Unidos não devem sonhar em obstruir a reunificação da China. Taiwan faz parte da China. A reunificação completa da China é a tendência dos tempos e uma inevitabilidade da história. Não deixaremos espaço para as forças da independência de Taiwan nem para interferência externa”, avisou a embaixada da China em Bissau.
Na mensagem do governo chinês lida pelo conselheiro político da sua representação diplomática no país, a China defendeu o desenvolvimento do seu país e a sua nação na base da sua própria força.
A embaixada afirmou que provocar problemas nos assuntos de Taiwan numa tentativa de retardar o desenvolvimento da China e prejudicar a ascensão pacífica da China será “totalmente inútil e certamente levará ao fracasso total”.
Li Fong sublinhou que uma das apostas da China é a promoção da paz e o desenvolvimento, razão pela qual não vai permitir que nenhum país prejudique a estabilidade e o desenvolvimento da China.
“Os Estados Unidos não devem fantasiar sobre o desenvolvimento e a revitalização da China. A China encontrou um caminho de desenvolvimento correto, de acordo com as suas próprias condições nacionais. Sob a liderança do Partido Comunista, os 1,4 bilião de chineses estão a caminhar para a modernização ao estilo chinês”, notou.
Fong descreveu a ideia “Uma Só China” como principal força estabilizadora para a paz e a estabilidade, através de Estreito de Taiwan e que os três comunicados conjuntos China-EUA são verdadeiros “guarda-corpos” para a coexistência pacífica entre a China e os Estados Unidos.
Li Fong salientou que o caso Taiwan é um assunto interno da China, tendo enfatizado que o seu país defende a paz e o desenvolvimento do mundo e de um “futuro compartilhado” da humanidade.
O conselheiro político reconheceu que o mundo enfrenta desafios de vários níveis, mas responsabiliza os EUA por tudo que possa vir acontecer.
Li Fong afirmou que os exercícios militares que a China está a fazer não representam ameaça alguma a ninguém nem ao mundo.
Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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