O Sindicato da Guarda Prisional denuncia hoje o que considera de desumana a situação que se verifica nos centros de detenções do país, ou seja, as prisões de Mansoa e Bafatá.
A informação foi avançada esta quinta-feira pelo presidente do sindicato durante uma entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi em relação às condições que os centros de detenções dispõem.
Domingos Tiago Crufa disse que os guardas prisionais são obrigados a levar os reclusos a pé ao centro de saúde ou para audição nos tribunais o que considera de inadmissível no contexto da carta de direitos humanos.
“Neste momento as prisões precisam de manutenções urgentes sobretudo no caso de camas e colchões não estão em condições e os agentes estão com a falta de fardamento e carros neste caso levamos os detidos a pé para hospitais e centros de saúde para serem tratados e no caso de audição fazemos a mesma coisa”, destacou o presidente o sindicato Nacional da Guarda Prisional.
Este sindicalista exorta o governo no sentido de resolver a situação o mais rápido possível para tirar os reclusos na situação desumana devido a má condição dos centros de detenções.
“Neste momento o ministério da justiça deve afetar os serviços prisionais com viaturas mais rápido possível e resolver também as condições de prisões para que os detidos se sintam como humanos”, exorta Domingos Tiago Crufa.
Há muito tempos que o sindicato Nacional da Guarda Prisional tem vindo a considerar que os centros prisionais de Bissau, Mansoa (no norte) e de Bafatá (no leste) estão em péssimas condições.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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