terça-feira, 9 de agosto de 2022

FERNANDO GOMES ACUSA ANTIGA DIRECÇÃO DE MÁ GESTÃO DA CMB

Foto/arquivo

O ministro da Administração Territorial e Poder Local acusa a antiga direção da Câmara Municipal de Bissau (CMB) de deixar a instituição sem meios, ou seja, falida para fazer face ao saneamento da cidade.

Fernando Gomes, que fez-se acompanhar na visita pelo presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau e mais outros dirigentes do Ministério, anunciou uma responsabilização à antiga direção da Câmara Municipal de Bissau.

“A vista desarmada, pode-se constatar que de facto nos últimos meses a situação de lixo tem sido um grande um grande problema mas, eu devo dizer que a nova direcção está a fazer um grande trabalho com enorme esforço numa instituição que foi deixada sem meio nem financeiro e muito menos material, portanto não há nada, quer dizer é uma instituição falida. Não quero aqui aproveitar este espaço para fazer as críticas mas, é uma constatação de que a antiga direcção tem que ser responsabilizada, não podemos deixar essas coisas assim”, anunciou o governante.

As acusações foram feitas esta terça-feira, em declaração aos jornalistas no âmbito da visita realizada no mercado improvisado de espaço verde do Bairro de Ajuda.

Em relação às construções “clandestinas e desenfreadas de cacifos” nesse mercado, o ministro prometeu que "para breve trecho, “iremos encontrar a solução do problema porque o espaço não é adequado para estes tipos de construções”.

Em Março de 2020, o governo anunciou a abertura formal do mercado improvisado no espaço verde do bairro de Ajuda, destinado à venda de produtos de primeira necessidade e não só para conter a propagação do novo coronavírus.

Na altura Fernando Dias, enquanto ministro que tutela a Câmara Municipal de Bissau aconselhou os feirantes e as vendedeiras a respeitarem as regras estabelecidas pela Câmara Municipal de Bissau para o funcionamento do mercado improvisado mas, nos últimos tempos é de olhos nú as construções desenfreadas dos cacifos pelos utentes com as autorizações clandestinas.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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