O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disponibilizou-se hoje para ajudar na resolução da crise política que afeta a Líbia desde 2011, em declarações antes de partir para uma visita à República do Congo.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, Sissoco Embaló disse estar disponível para contribuir "com o pouco do conhecimento" que tem da realidade líbia, ajudando o seu homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso.
O líder congolês faz parte de um painel de chefes de Estado indigitados pela União Africana para ajudar a encontrar uma saída para a crise líbia, país devastado por uma série de conflitos armados, desde 2011, na sequência do derrube do então Presidente, Muammar Kadhafi.
O chefe de Estado guineense afirmou que o painel foi constituído antes da sua chegada à presidência e agora Denis Sassou Nguesso, de quem é amigo pessoal, entende que poderá contribuir "com o pouco conhecimento" da realidade líbia.
"Posso ajudar na resolução da crise entre os meus irmãos líbios", disse Embaló, anunciando que antes fará uma escala no Senegal, também para conversar com o seu "irmão Macky Sal" sobre a situação na Líbia.
O Presidente guineense disse ainda que vai aproveitar para agradecer ao homólogo senegalês os apoios que tem dado à Guiné-Bissau, nomeadamente na expansão do sinal da única televisão do país e ainda em sementes agrícolas.
Nesse particular, Sissoco Embaló afirmou que a Guiné-Bissau recebeu recentemente do Senegal diversas espécies de sementes agrícolas, no valor de dois milhões de dólares (1,77 milhões de euros), um sinal da "boa cooperação e boa vizinhança" entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
A vista do Presidente guineense à República do Congo deverá durar 24 horas.
Conosaba/Lusa
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