Bissau, 29 jun 2020 (Lusa) - A Guiné-Bissau registou 40 novos casos de covid-19 e mais duas vítimas mortais, elevando o total de infeções provocadas pela pandemia do novo coronavírus para 1.654, disse hoje o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.
"Entre sexta-feira e sábado foram confirmados 40 novos casos e mais duas vítimas mortais, passando o número de óbitos para 24 e elevando o total acumulado para 1.654", disse Dionísio Cumba, coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.
Segundo o médico guineense, que falava em conferência de imprensa para fazer o balanço da evolução da pandemia no país, os 40 novos casos estão distribuídos por Bissau (30), Bafatá (07), Biombo (01) e Cacheu (02).
O número de recuperados mantém-se nos 317.
"Há 22 pessoas internadas", disse o médico guineense, salientando que o número de casos ativos é de 1.313.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decidiu a semana passada prolongar o estado de emergência no país até 25 de julho, devido ao aumento do número de infeções e acabar com o recolher obrigatório.
Na regulamentação do estado de emergência, o Governo guineense decidiu criar cercas sanitárias em todas as regiões do país e proibir a circulação de pessoas fora da sua região.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 9.657 mortos confirmados em mais de 384 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.001 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.654 casos e 24 mortos), Cabo Verde (1.155 casos e 12 mortos), Moçambique (859 casos e cinco mortos), São Tomé e Príncipe (713 casos e 13 mortos) e Angola (267 infetados e 11 mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 1,34 milhões de casos e 57.622 óbitos), depois dos Estados Unidos.
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