O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, esclareceu hoje que pedirá a demissão do cargo junto dos órgãos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), caso se confirme a derrota de Domingos Simões Pereira nas presidenciais.
Em declarações aos jornalistas, numa unidade hoteleira em Bissau, Aristides Gomes reafirmou que pedirá a demissão em "caso de perda eleitoral do seu candidato".
"Agora a minha demissão tem de ser junto dos órgãos que me escolheram, portanto, dos órgãos do PAIGC", disse, salientando que porá o cargo à disposição junto daqueles que lho confiaram.
A Comissão Nacional de Eleições atribuiu a vitória nas presidenciais de domingo a Umaro Sissoco Embaló, com 53,4% dos votos.
entregou na sexta-feira no Supremo Tribunal de Justiça o pedido de impugnação das eleições com base em alegadas provas de fraude na votação de domingo passado, segundo fontes da candidatura.
De acordo com fontes ligadas à candidatura de Simões Pereira, as alegadas provas "visam demonstrar que os resultados fEntre os argumentos para fundamentar as alegadas irregularidades, os advogados da candidatura de Simões Pereira juntaram elementos de indiciam "discrepância entre o número de inscritos para votar e o número de votantes".
Entre os argumentos para fundamentar as alegadas irregularidades, os advogados da candidatura de Simões Pereira juntaram elementos de indiciam "discrepância entre o número de inscritos para votar e o número de votantes".
Fonte do Supremo Tribunal de Justiça, que na Guiné-Bissau tem também competência de tribunal eleitoral, disse à Lusa que o dossier de impugnação das eleições por parte da candidatura de Domingos Simões Pereira deu entrada no cartório do tribunal e que agora será apreciado, na próxima semana, "para avaliar a sua justeza ou não" de acordo com a lei eleitoral guineense.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário