O secretário-geral do PS defendeu hoje que o Estado deve manter a sua participação de 51% no capital da TAP e que a empresa deve ser transformada numa transportadora aérea da lusofonia.
"Em alternativa à privatização que o Governo quer fazer, deve haver uma privatização minoritária, ou seja, a entrada de capitais de empresas dos países da lusofonia, como o Brasil, Moçambique ou Angola", afirmou António José Seguro.
O secretário-geral do PS, que falava hoje aos jornalistas em Faro, à margem de uma visita ao Refúgio Aboim Ascensão, defendeu que esta seria a "alternativa correta" para evitar uma privatização total da TAP.
António José Seguro mostrou-se preocupado com a "instabilidade" que se vive na empresa, admitindo que a TAP precisa de uma injeção de capitais, mas defendendo a manutenção de 51% do capital por parte do Estado português.
De acordo com o dirigente socialista, o objetivo seria transformar a TAP numa empresa aérea da lusofonia, congregando capital de empresas de países lusófonos.
A visita que o líder do PS fez hoje no Algarve contou com a presença de João Proença, Jamila Madeira e Miguel Freitas, entre outros socialistas.
António José Seguro aproveitou ainda a ocasião para demonstrar a sua preocupação face à situação da PT, cujo administrador Henrique Granadeiro se demitiu, defendendo uma maior vigilância sobre todas as redes, nomeadamente a rede das telecomunicações e sobretudo as que foram privatizadas.
Para o líder do PS, todas as redes devem estar no domínio público, porque isso "é um garante de independência".
noticiasaominuto
Sem comentários:
Enviar um comentário