sábado, 12 de abril de 2014

O PRESIDENTE DO GANA E DA CEDEAO, JOHN MAHAMA, AFIRMOU HOJE EM BISSAU QUE AS FORÇAS ARMADAS GUINEENSES LHE GARANTIRAM QUE NÃO SE VÃO IMISCUIR NO PROCESSO ELEITORAL


Mahama visitou Bissau para se inteirar dos preparativos para as eleições de domingo e no balanço da estadia em Bissau e disse ter recebido garantias dos militares.
"Reuni-me com várias entidades, entre as quais as chefias militares, que me deram total garantia de que não se vão imiscuir nas eleições, que é uma luta entre políticos", enfatizou em declarações aos jornalistas, no aeroporto de Bissau, antes de regressar para o Gana.

Mostrando-se confiante no sucesso das eleições, o presidente da CEDEAO disse que a organização considera importante o processo, mas elege a reconstrução económica pós-eleitoral como a principal tarefa depois.

John Mahama prometeu que a organização sub-regional vai continuar a sensibilizar os doadores pediu à comunidade internacional que levante as sanções impostas ao país na sequência do golpe de estado militar de abril de 2012.

A CEDEAO é a única organização internacional que apoiou as autoridades de transição criadas na Guiné-Bissau na sequência do golpe desencadeado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general António Indjai.

As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo, 13 de abril, com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.

São as primeiras eleições depois do golpe de estado de 12 de abril de 2012.

Um total de 775.508 cidadãos constam dos cadernos eleitorais da Guiné-Bissau e têm direito a votar, de acordo com o recenseamento realizado entre Dezembro de 2013 e Fevereiro deste ano.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/202157/militares-prometem-distanciar-se-das-eleicoes-na-guine-bissau

Sem comentários:

Enviar um comentário