quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Não há adversários permanentes.

 

O DSP continuará a ser o candidato que irá, de novo, enfrentar o USE nas próximas presidenciais para um remake, caso este conseguir sobreviver as pressões até lá e decidir recandidatar-se;

O DSP vai continuar a fazer-se de vítima para atrair o maior número de Guineenses, que nessas circunstâncias sempre se posicionam ao lado da vítima;
Contrariamente aos céticos, o PAIGC irá reconquistar alguns dos espaços que perdeu a favor do seu principal rival, o MADEM G15, partido cuja projeção dificilmente será travada, caso continue nessa dinâmica e eleja como o seu cavalo de batalha corrupção;
Este é o previsível cenário nos próximos tempos, salvo a ocorrência de uma situação que venha a afetar profundamente o ambiente político, e que se caracterize pela persistência de práticas pouco abonatórias à democracia que se quer reforçada, num Estado que se quer também de direito democrático.
As declarações do DSP vai contribuir para agitar um pouco mais o ambiente político, pois vai ser como uma espécie de sombra ameaçadora porque observadora, atrás do poder político, para obrigá-lo a melhorar a sua performance, sob pena de frustrar aqueles que vinham sonhando com uma mudança radical do “modus faciendi”, portador de esperanças por uma Guiné-Bissau, livre daqueles males que contribuem para o surgimento de reivindicações que acabam por deitar por terra todos os esforços, à semelhança do que tem acontecido no pais vizinho.
O governo de coligação liderado pelo Geraldo João Martins, que não tinha quase uma oposição até agora, vai passar a ser agora constantemente fustigado, porque com afronta do DSP ao presidente General umaro sissoco, o PAI terá-ranka vai aparecer sempre perante os Guineenses, como aquele coligação que independentemente de tudo, tinha a legitimidade de governar, por ser aquele partido que os Guineenses deu o maior número de deputados no dia 04 de junho de 2023.
Em relação aquilo de que é acusado o líder do PAIGC, é chegado o momento de se esclarecer a situação, porque como diz o Francês “force reste à la loi”.
Caso existam, os Guineenses têm o direito de saber e isso passa necessariamente pela produção de provas substanciais incriminatórias que mostrem claramente que o líder do PAIGC teria praticado isto ou aquilo. Isso afastaria quaisquer equívocos, e, em caso evidências, credibilizaria o regime. Caso contrário, estar-se-á a cometer um crime que este povo não vai perdoar, como aconteceu no passado recente quando se acusou ao DSP de tudo (Homi de 25) e que nunca ficou provado, vindo-se a concluir tratar-se de mera perseguição política.
Espero que desta vez que MP vai investigar a denúncia sobre o valor exorbitante que foram levantados no tesouro público para sessão realizado em lugajol.
Façamos as coisas como mandam as regras, e digo isso com toda a equidistância. Não podemos ir por métodos ortodoxos e pouco consentâneos com a democracia, com o único objetivo de eliminar um adversário, como um PR de um país vizinho tentou e que o tiro lhe veio sair pela culatra.
A luta política deve ser de ideias, projetos e é isso que os Guineenses esperam dos dois lados, regime e oposição.
Se for pedido para escolher, no que tange a governação, entre a teoria e a prática, não hesitaria em nenhum momento de escolher a prática. Da mesma forma, se for entre o populismo e o pragmatismo, escolheria o pragmatismo. O que se quer é que a imagem do país mude e que os atores políticos, cada um, procure fazer melhor, que se promova o desenvolvimento através da criação de riqueza, infraestrutura do pais, melhoria de condições de vida dos Guineenses, acesso à saúde e à educação de qualidade para todo, entre outros.
O principal desafio deste governo é de combater a corrupção e de todas as outras práticas que têm prejudicado o país. À oposição, e de denunciar tudo, mas tudo que está sendo feito mal, e que não vá ao encontro dos interesses dos Guineenses, luta essa que, de certeza, terá o apoio de todos os cidadãos deste país, para a libertação do qual os seus melhores filhos deram as suas vidas.
Estamos perante muitas incertezas, apesar de faltarem anos para o fim da legislatura.
Não há adversários permanentes, na política, e muito menos aliados permanentes, significando que, caso está coligação não conseguir consolidar-se, poderemos ter outro figurino.
Se para a nomeação dos dirigentes do partidos da aliança e administradores, os aliados não conseguiram entender-se, quem é que pode garantir que isto vai continuar, apesar do terreno ser muito fértil para cada parte ir tirando, na absoluta impunidade, o maior proveito, como vem acontecendo.
A retumbante entre política do capitão lesmes monteiro, líder de partido luz, através das suas duras críticas ao regime, e a energia, disponibilidade e a determinação, com que veio das terras lusas, o líder do PAIGC, não serão sinais do início de uma nova fase de TOLERANCIA ZERO, ao status quo?
E o principal ator, o General Presidente? O PRS perante um governo que só tem bim. bim. de baca de baca, nada e vantajoso por renovadores nesta coligação, o partido da renovação social devem olhar para retrovisor, e tentar voltar ao seu legitimo aliado.
Madem-g15 sempre honrou com a suas promessas ao PRS, nas atribuições das pastas que fortifica os renovadores nos embates politicas futuras, ainda tempo de reconsiderar e repensar as suas posições e voltar juntar com o movimento para alternância democrática madem-G15, para um oposição seria e construtivo na ANP.
Let’s wait and see!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por; yanick Aerton

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