O primeiro-ministro, Geraldo João Martins, disse que os guineenses são resiliente e com capacidade de reverter os desafios que colocam em risco os direitos fundamentais dos cidadãos, razão pela qual o governo “ investirá fortemente” no reforço das instituições para que os compromissos assumidos no âmbito de direito internacional tenham uma expressão integral na vida dos cidadãos guineenses.
Geraldo Martins falava na cerimónia da comemoração do dia das Nações Unidas assinalado na tarde desta terça-feira, 24 de outubro de 2023, em Bissau, sob o lema “Direito Humano ao Desenvolvimento”, que juntou alguns membros do governo, organizações e individualidades da sociedade civil e o setor privado.
Para o primeiro-ministro, o evento é mais uma oportunidade para reflexões sobre os progressos, desafios e prioridades na luta global pela edificação e materialização dos direitos humanos, que “também consta na Constituição da República”.
“A orientação programática do nosso governo encontra-se profundamente alinhada com a agenda 2030, que está fortemente alicerçada nos direitos Humanos, Estado de direito, justiça igualdade e não discriminação”, enfatizou e acrescentou que esta agenda constitui um desafio já assumido pelo governo, através do sentido de dever e de responsabilidade para com o povo guineense, uma vez que “esta é um dos âmagos da luta de libertação’.
Por seu lado, a coordenadora residente Interina das Nações Unidas, Etona Ekole, disse que o lema “Direito Humano ao Desenvolvimento” serve não só para celebrar o dia das Nações Unidas, mas também o 75º ano da adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que “consagra os direitos fundamentais para todas as pessoas e é pedra angular do direito internacional em matéria dos direitos humanos”
Convidou os presentes a trabalharem para assegurar a realização de direitos dos grupos cujos direitos não estão a ser plenamente respeitados.
“Neste dia, reafirmamos o nosso compromisso de apoio à Guiné-Bissau através dos nossos programas e projetos e continuaremos a apoiar as aspirações do povo guineense aos direitos humanos, à paz e ao desenvolvimento”, assegurou.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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