terça-feira, 24 de outubro de 2023

Marcelo Rebelo de Sousa elogia "estabilização institucional" da Guiné-Bissau

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a Guiné-Bissau tem mostrado "uma estabilização institucional que se traduz neste momento em viver o que Portugal já vive há praticamente oito anos – e outros estados de língua oficial portuguesa vivem há menos tempo também – que é uma coabitação estabilizada" entre Presidente da República e Governo.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta terça-feira a "estabilização institucional" da Guiné-Bissau, perante o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, e saudou a "capacidade de diálogo" entre altos representantes dos dois países.

O chefe de Estado português falava no Palácio de Belém, em Lisboa, onde recebeu o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que iniciou hoje uma visita de Estado a Portugal.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a Guiné-Bissau tem mostrado "uma estabilização institucional que se traduz neste momento em viver o que Portugal já vive há praticamente oito anos – e outros estados de língua oficial portuguesa vivem há menos tempo também – que é uma coabitação estabilizada" entre Presidente da República e Governo.

Portugal e Guiné-Bissau têm "sistemas de governo que não são exatamente iguais", com "um pano de fundo semelhante que é o semipresidencialismo, mas nuns casos mais presidencialismo, noutros casos menos", referiu o Presidente português.

No seu entender, a "estabilização institucional" da Guiné-Bissau estabelece "condições para a cooperação bilateral e para a atividade conjunta multilateral".

"Há aqui uma estabilização no relacionamento entre os dois povos, que corresponde à estabilização no relacionamento entre os dois estados e, portanto, um período muito importante e fecundo nas nossas relações bilaterais", considerou.

Dirigindo-se a Umaro Sissoco Embaló como "amigo e irmão", Marcelo Rebelo de Sousa saudou "a capacidade de diálogo que tem existido a nível dos dois chefe de Estado, de diálogo, de amizade fraternal".

"E também do chefe de Governo português [António Costa] – uma vez que o sistema guineense é 'presidencializante', dentro do semipresidencialismo, o que implica um contacto executivo forte, em conjunto naturalmente com o Governo guineense", acrescentou.

Após as intervenções dos dois presidentes não houve direito a perguntas por parte da comunicação social.

Conosaba/Lusa

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