sábado, 24 de fevereiro de 2018

"NO DJUNTA MON PA FIDJUS DI TCHOM RIBA CASA" ANUNCIA FIM DE ATIVIDADES

Bissau, 23 Fev 18 (ANG) – O Coordenador do Movimento Cívico denominado de “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Terra Riba Casa”, anunciou hoje o fim das suas actividades de fazer voltar ao país guineenses exilados por motivos politicos.

Fernando Gomes falava em conferência de imprensa em jeito de balanço das actividades realizadas nos 18 meses da vigência da organização civica, e declarou que todos os cidadãos que manifestaram o desejo de regressar a Guiné-Bissau já se encontram entre nós.

“Estou a falar dos cidadãos, Iancuba Djola Injai, que voltou ao país no passado dia 17 de Dezembro de 2017 e Carlos Gomes Júnior ,que o fez no dia 18 de Janeiro do ano em curso. Com isso o Movimento tem a honra de comunicar que dá por finda a sua missão e a partir de hoje vai cessar todas as suas actividades”, informou.

Contudo, Gomes frisou que, se por ventura, no futuro, um cidadão que se encontra numa situação idêntica manifestar o desejo de regressar a sua pátria vão tudo fazer para facilitar o seu regresso.

Fernando Gomes disse que ao longo do percurso encontraram muitos obstáculos, nomeadamente a falta de recursos financeiros e logístico e que sofreram inclusive ameaças as suas próprias vidas.

“Começamos em 2016, criando os núcleos do movimento em todo o território nacional e em Janeiro de 2017 lançamos a campanha nacional de subscrição pública, em todo o país e em seguida fizemos os contactos com os responsáveis dos órgãos da soberania, líderes políticos, instituições religiosa, organizações da sociedade civil, líderes das centrais sindicais entre outros”, recorda.

O Coordenador do Movimento Cívico” No djunta Mon pa fidjus de Tchom riba casa” disse ainda que depois lançaram uma ofensiva diplomática junto de alguns Chefes de Estados da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)

Gomes disse que internamente, infelizmente alguns líderes dos partidos políticos, não identificados, recusaram receber o Movimento, e que outros consideraram inoportuno o regresso de certos cidadãos ao país.

Segundo Fernando Gomes considerar de inoportuno o regresso de imediato dos cidadãos em exílio, só pode ser entendida como desrespeito pelos direitos mais elementares da pessoa humana.

“Nós encarramos este tipo de afirmações como um sentimento, oportunista de quem para se afirmar, precisa de afastar o seu irmão e revela uma ganância desmedida e sem pudor transmitindo uma péssima imagem da classe política nacional”,referiu.

Agradeceu a todos quanto deram apoio para o sucesso do Movimento, salientando que a vitória é de todos, reafirmando que o Movimento jamais vai transformar-se numa força política.

Conosaba/ANG/MSC/ÂC/JAM/SG


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