Amor de hoje
Não é para aqueles (as) que a natureza das coisas impediu;
Não é para aqueles (as) que a norma e a conduta social retiram o direito;
Não é para aqueles (as) que de maneira ousada assumirem o anonimato numa relação;
Não é para aqueles (as) que por motivos de género não podem namorar com mais de…;
Da felicidade de uns e a infelicidade de tantos.
No pleno seculo do iluminismo, com a completa emancipação das mulheres e igualdade entre sexos; com tudo isso, há muitas que continuam a pensar de forma retrograda, que é o namorado o único e exclusivo que por obrigação tem de fazer tudo (Cabelo humano, fazer unhas, jantar, renda de casa, ténis de marca vestuário etc.) mesmo que despõe de meios próprios e no final de tudo reclamam machismo.
Numa sociedade disfarçada com normas jurídicas injuntivas que priva a liberdade das pessoas de poder fazer de forma livre e democrática na (democracia pura) sociedade contemporânea, onde maior parte das pessoas contrai a mentalidade avançada, que impõe a curiosidade de experimentar tudo de todas as maneiras. E perante o sistema estático que não vai ao encontro da sociedade, onde as pessoas tem a vontade de ficar com mais de um parceiro.
É proibido o casamento de uma pessoa ao mesmo tempo com duas ou mais pessoas, e a imposição ao cônjuge o dever de não ter relação com terceiro, este critério tem a sua repercussões nos direitos a liberdade e privacidade. Em nome do direito a liberdade, o legislador deve criar normas que vai legitimar a um cônjuge de ficar com outro(a) de forma normal, sem ser tratado de adultério, é uma prática reiterada mas sem obrigatoriedade e aceite no convívio mundano que merece ser lícita.
No contexto actual, onde é violada de forma patente os deveres conjugais de fidelidade, durante o matrimonio, na própria casa da morada de família e não só; com base nesta situação, que norma do direito da família tem de ser repensado no sentido de adaptar o ordenamento com a realidade social.
Como é sabido, nos Estados civilizados do mundo é permitido o casamento de pessoas do mesmo sexo, acho por bem devido o sentimento da paixão que o ser humano tem mostrado durante todo o seu quotidiano, a possibilidade, a vontade e o sentimento de querer e, poder de não conformar com aquilo que está ao seu alce e, pretende cada vez mais diversificar é, o normal no nosso dia-a-dia, por isso deve se criar as normas para tornar licito estas práticas.
Este é o sistema que priva a liberdade das pessoas onde só alguns podem casar oficialmente e os outros (as) ficam como amantes. Ao nosso ver onde a lei preceitue em termos injuntivos que priva a liberdade das pessoas e concomitantemente a violação da CRGB e CRP «o Estado reconhece a constituição da família e de contrair casamento em condições de plena igualdade entre os cônjuges» Apesar do silêncio da lei, o princípio da liberdade e da boa-fé social leva muitos a ficarem com mais do que o previsto na lei.
No entanto, ao tornar lícito a pratica, poderá ficar a livre arbítrio de cada um escolher com quantos (as) que vai ficar, com base numa relação sã com equilíbrio familiar.
Não vai ser nada de novo mas, uma questão de justiça social, para trazer ὰ luz o que acontece a margem da lei P.ex: várias figuras públicas que foram apanhadas com terceiros. Muitos apresentam com uma, mas na prática têm mais, ao invés de estarmos cada vez mais a violar a lei. Neste caso o acto reúne todo o requisito para ser considerado uso; tempo e a repetição de mesmo comportamento e, uma interpretação funcional e normativa da vontade manifestada por sujeitos e tem de haver uma consideração objectiva de actos praticados com a frequência. Sem esquecer que as normas consuetudinárias estão sujeitos a jus cogens (direito cogente). Para melhor cumprir a lei, as normas tem de ser adaptadas com a realidade.
O actual sistema faz com que muitos (as) fiquem solteiras (os) e sem possibilidade de constituir família, até agora ninguém tem a boa-fé de considerar que a condição feminina como a questão política, económica e social da primeira ordem, porque homens podem ficar com mais do que uma e é considerado o bom conquistador mas, se a mulher ficar é chamada de nome. Então; onde está o tão falado princípio da igualdade?
Je suis la minorité
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