sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ONU FINANCIA ESTUDO PARA MELHOR SERVIÇOS DE SAÚDE NA GUINÉ-BISSAU

Ayigan Cossy (à dir.), coordenador do Sistema da ONU e Leticia Kayisire, coordenadora da ONU Mulheres. Foto: ONU News/Amatijane Candé

Resultados do estudo foram apresentados num ateliê realizado em Bissau para o seu enriquecimento; documento vai melhorar a qualidade de atendimento em cinco hospitais do país; ideia é salvaguardar a vida das mulheres e crianças vulneráveis.

A ONU Mulheres reuniu-se com técnicos do ministério guineense da Saúde, de organizações da sociedade civil e pessoal das Nações Unidas para debater a análise da satisfação dos utentes do sistema nacional de saúde.

Os resultados abordam principalmente o serviço do Hospital Nacional Simão Mendes para analisar como foram cumpridas as metas fixadas pelas autoridades sanitárias sobretudo no combate a mortalidade materna e infantil.

Promoção

Falando a ONU News, o Coordenador Interino do Sistema da ONU, Ayigan Cossy, referiu ser fundamental a qualidade dos serviços prestados na promoção de saúde materna e infantil de qualidade num país em desenvolvimento.

"Conhecer a qualidade da prestação dos serviços de saúde é pertinente para combater as praticas prejudiciais aos pacientes o que pressupõe a adoção de estratégias e medidas necessárias para salvaguardar a vida das mulheres e crianças sobretudo as mais vulneráveis."

O estudo foi financiado pelo projeto H4+ e conduzido por dois consultores nacionais, recrutados pela entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres.

Colaboração

Mulheres grávidas, mães e acompanhantes foram alvos do estudo levado a cabo no maior hospital da Guiné-Bissau.

Os alvos incluem também mulheres que vivem com VIH/Sida e vítimas de violência baseada no género. O estudo registou fraca colaboração dos pacientes que receiam denunciar o pessoal de saúde.

O ato ficou marcado pela apresentação do relatório de avaliação dos custos de assistência medica e medicamentosa as utilizadoras dos serviços públicos de saúde em quatro regiões mais o setor autónomo de Bissau.

António Guilherme Silá é o secretário-geral do ministério da saúde pública.

"Há que saber até que ponto eles se sentem satisfeitos, são atendidos da forma como se quer. Devemos ser persistentes nesse sentido, trabalhando junto das comunidades para ver de fato se o investimento feito em termos de formação e materiais tem resultados. Relação custo beneficia."

Associadas, as duas atividades visam no fundo melhorar a prestação dos serviços sanitários, não só nos hospitais alvos do estudo, como em todo o país.

Conosaba com Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.

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