Bissau, 02 Fev 16 (ANG) – O Presidente da República promoveu segunda-feira uma reunião em que participaram todas as partes envolventes na crise política que assola o país .
A saída do encontro com o chefe de Estado, o Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse à imprensa que defendeu perante o Presidente Mário Vaz que o direito da Assembleia Nacional Popular (ANP) não pode ser subtraído, porque é um órgão da soberania independente.
Domingos Simões Pereira sublinhou que José Mário Vaz enquanto primeiro magistrado da nação deve respeitar os restantes órgãos da soberania.
O líder do PAIGC disse que recebeu o convite do Presidente da República para vir ouvir as suas preocupações de promover o diálogo como forma de solucionar a crise, apesar de terem recebido o convite muito tardio mas o partido predispõe-se a participar dando a sua contribuição para a solução da crise.
O Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá disse por sua vez que não há problemas entre eles, mais que a lei deve prevalecer e ser respeitada.
Cassamá aconselhou ao José Mário Vaz, que os deputados expulsos do PAIGC e da ANP, devem recorrer as instituições competentes para clarificar as competências da Comissão Permanente da ANP, afirmando que a decisão da mesma é irreversível.
Por sua vez, o Secretário-geral do Partido da Renovação Social Florentino Mendes Pereira disse que seu partido está na Assembleia para defender os direitos dos deputados.
O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) louvou essa iniciativa do chefe de Estado de patrocinar o diálogo com diferentes órgãos e actores políticos, afirmando que é um caso inédito.
Augusto Mário da Silva disse que a LGDH está a acompanhar os trabalhos e espera que o bom senso reine entre as partes divergentes, lembrando que os interesses superiores da nação devem estar em primeiro lugar.
O encontro acabou sem uma conclusão e fala-se da sua continuidade ainda esta terça-feira.
ANG/JD/SG\\Conosaba
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