Bissau, 08 Jan 16 (ANG) – O Ministro da Economia e Finanças considerou quinta-feira em Bissau que o país é exemplo em matéria de gestão ambiental.
Geraldo Martins que falava na cerimónia de assinatura do acordo, através do qual o governo concede um milhão de Dólares à Fundação BioGuiné para financiar as acções de conservação da biodiversidade no país a longo prazo, disse que este acto testemunha a “atenção fundamental” que o governo dá ao ecossistema nos seus documentos de governação.
“Há muita dinâmica biológica que, se não acontecesse na Guuiné-Bissau, muitos países limítrofes: Senegal, Guiné-Conacri, Burkina Faso, etc, não teriam a riqueza biológica e marinha que têm”, acrescentou.
Na sua intervenção, o Secretário de Estado das Pescas e da Economia Marítima ( entidade financiadora), Ildefonso Barros, realçou a pertinência deste apoio, nomeadamente em prol da conservação dos recursos marinhos.
Por seu turno, o Presidente da Fundação realçou a importância deste financiamento com vista a catalisar o apoio “adicional” internacional na luta pelo equilíbrio ecológico na Guiné-Bissau.
Para além dos técnicos dos diferentes ministérios, estiveram presentes no acto, nomeadamente a Secretária de Estado da Cooperação Internacional, o Presidente da Comissão Especializada do Parlamento para a Agricultura, Pescas e Recursos Naturais, o Director das Áreas Protegidas e os representantes dos organismos internacionais sediados no país.
Criada em 2011, a Fundação BioGuiné é uma instituição apartidária e sem fins lucrativos e tem como principal missão, mobilizar fundos para financiar a conservação de biodiversidade e de promoção de desenvolvimento social sustentável das comunidades.
Conforme as entidades especializadas no domínio de ambiente, a Guiné-Bissau funciona como um “tampão climático” e representa uma barreira à expansão da desertificação sahaeliana em direcção aos países da sub-região localizados ao Sul de Sharaa.
De acordo com o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau(IBAP), o Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP) cobre cerca de 15 por cento do território nacional, onde dois terço correspondem a espaços marinhos.
ANG/QC/SG\\Conosaba
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