Abel da Silva, um dos deputados do PAIGC expulsos do partido, disse que Cipriano Cassamá perdeu a legitimidade para convocar a sessão extraordinária desta quinta-feira, por ser destituído das funções numa sessão que, diz, cumpriu as leis do parlamento.
Na segunda-feira, 18 de janeiro, o segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Alberto Nambeia, líder do Partido da Renovação Social (PRS), assumiu a presidência da mesa da assembleia, alegando que Cipriano Cassamá abandonou a sala sem respeitar as leis do hemiciclo.
Abel da Silva é um dos quinze deputados que a comissão permanente da assembleia declara que perderam os mandatos no parlamento guineense, mas recusaram acatar a medida, pois segundo dizem, é ilegal.
No seu entendimento, Cipriano Cassamá e Inácio Correia, presidente e primeiro vice-presidente da ANP, respectivamente, abandonaram a mesa sem que os trabalhos tivessem começado e foram substituídos naturalmente, como manda o Regimento da Assembleia Nacional Popular.
Falando aos jornalistas após uma audição com o Presidente da República, Abel da Silva, disse que tudo está em aberto e cabe ao Presidente da Republicar decidir à luz das leis.
Acompanhado pelo presidente do PRS, líder da oposição, Abel da Silva quer que o Presidente da Republica leva em conta as deliberações produzidas pelos deputados que permaneceram na sala e votaram a favor de moção de rejeição do programa do governo, anularam a deliberação da comissão permanente sobre a perda de mandato dos 15 deputados, destituíram das suas funções Cipriano Cassamá e Inácio Correia, Presidente e primeiro vice-presidente da ANP e procederam alterações no Regimento da ANP sobre a perda do mandato dos deputados.
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