Paulo Barbosa, empresário de Yannick Djaló, revela, ao Desporto ao Minuto, a situação do jogador, numa entrevista que poderá ler, amanhã, na íntegra.
Paulo Barbosa, empresário que representa Yannick Djaló, avançado português cedido pelo Benfica aos russos do Mordóvia, explica, em entrevista ao Desporto ao Minuto, a situação do jogador.
Yannick Djaló termina contrato este verão, qual é a sua situação neste momento?
O Yannick tem contrato até dia 28 de janeiro com o Mordóvia, na Rússia. Até lá é jogador deles, terá de cumprir contrato e, depois, teremos de encontrar soluções que passem, obviamente, pelo Benfica. Até lá, temos muito tempo para tomar uma decisão.
Mas já teve algum contacto por parte do Benfica?
Sim, há contactos.
Qual é a intenção do Benfica?
Penso que o Benfica encontrará a melhor solução, e a melhor solução terá sempre de ser encontrada em conjunto.
Enquanto representante do Yannick, qual lhe parece que seja a melhor solução?
Na minha opinião, o melhor seria o jogador sair e continuar a carreira noutro clube.
Enquanto empresário, prevê alguma grande movimentação no mercado de inverno em Portugal?
Não me parece, nem em Portugal nem na Europa. Existe um problema de liquidez. Haverão, sim, algumas operações não substanciais no mercado. O mercado europeu está numa fase de refluxo, ou seja, não tem grande capacidade. Portugal é o espelho das dificuldades que se vivem em toda a Europa. Poderemos ver, pontualmente, uma ou outra operação, mas nada como aquilo que se verificava há cinco, dez anos atrás.
Assim sendo, parece-lhe impossível ver um clube avançar com 45 milhões de euros por Gaitán ou 30 milhões de euros por Slimani?
Estamos a falar de cláusulas de rescisão e, obviamente, os clubes têm de exigir aquilo que, na sua perspetiva, é o valor patrimonial dos jogadores. Não me parece, no entanto, que, neste momento, o mercado tenha capacidade de resposta para esses valores.
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