As medidas de vigilância ao vírus do Ébola vão continuar na Guiné-Bissau apesar de ter sido declarado o fim da doença na vizinha Guiné-Conacri, disse hoje Plácido Cardoso, diretor do Instituto da Saúde Pública guineense.
As medidas de vigilância ao vírus do Ébola vão continuar na Guiné-Bissau apesar de ter sido declarado o fim da doença na vizinha Guiné-Conacri, disse hoje Plácido Cardoso, diretor do Instituto da Saúde Pública guineense.
No passado dia 29 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a Guiné-Conacri estava livre do vírus Ébola ainda que o país tenha que esperar pelos próximos 90 dias até determinar o fim efetivo da doença.
O diretor do INASA (Instituto da Saúde Pública da Guiné-Bissau) mostrou-se satisfeito com o anúncio, mas reforçou que devido à proximidade entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri "a vigilância tem que continuar" no lado guineense, disse.
"Há medidas que devem continuar para sempre, porque são medidas para o controlo e prevenção das infeções", observou Plácido Cardoso, adiantando que a Guiné-Bissau deve até reforçar outras medidas de prevenção.
Nesse âmbito, disse que já na quarta-feira o INASA irá iniciar uma reciclagem à Equipa da Resposta Rápida ao vírus Ébola da região de Tombali, no sul do país, sobre o protocolo de vigilância a doença.
Plácido Cardoso frisou a importância de manter a vigilância apontando o caso da Libéria onde o vírus foi anunciado o fim da epidemia mas dias depois teve duas recidivas.
No caso da Guiné-Bissau, o responsável entende ser necessário reforçar e manter as medidas de vigilância nos postos fronteiriços do país com os vizinhos Senegal e Guiné-Conacri.
Dados da OMS apontam que a Guiné-Conacri registou 3.804 casos de casos Ébola, de que resultaram 2.536 mortos.
Lusa/Conosaba
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