Agnelo Pinto
Não vim aqui para fazer julgamento de
valor “de quem está certo ou errado”, nos diferentes cenários de que o País vem
conhecendo nos últimos tempos, quero exclusivamente manifestar de forma clara a
minha insatisfação perante atitudes não Patrióticos dos nossos políticos em
geral especialmente do PAIGC. Esse Carnaval
antecipado vivido mais uma vez a duas semanas na Guiné-Bissau resume-se pela
briga interna desse partido que nunca foram flores que cheiram, estão mais para
interesses pessoais do que para ética e compromisso com a sociedade, nunca
souberam separar os problemas internos e acabam levando o país de novo na
situação que se encontra hoje.
É importante deixar bem claro os três poderes envolvidos
nos conflitos, segundo cientistas politicas a lição que um administrador
precisa conhecer para viabilizar o futuro da instituição que coordena: “os homens brigam, mas as instituições fazem
parcerias”. É dessas parcerias institucionais que precisamos para
construir instituições sólidas e democráticas, porque os interesses da
Guiné-Bissau jamais poderão ser confundidos com interesses de quem quer que
seja.
Pode até existir fortes evidências segundo MP, que indicam uma suposta
corrupção, ou mesmo de factos tendenciosos levados a cabo elementos do governo,
que como justificativa levou a cabo o derrube do governo eleito nas
urnas, o que para min era prematuro se levamos em conta o momento
que o país atravessou após conflito político militar 7 de junho 1998, e
sucessivos governos e golpes que passaram e nunca mais um governo conseguiu terminar seu mandato , e por
último os sucessos obtidos na mesa
redonda.
Apesar da crise institucional que
o pais está mergulhado de novo, embora nem tudo é uma mar de rosa, mas a ação
do Governo liderado por DSP teve sim progressos que não precisa ser
especialista para tirar conclusão, embora de uma forma lenta e natural, pode
ser rotulada de positiva principalmente no plano econômico, este descaso do
comportamento governativo coloca o país somente numa situação de perda
humilhante e numa calamidade pública.
Como dizem os meus patrícios brasileiros, o
tempo urge, o processo de desenvolvimento está cada vez mais competitivo é
urgente aproveitar da melhor maneira possível o nosso cérebro, afim de poder
imprimi-lo com maior velocidade. Para finalizar quero fazer alguma indagação? Quem venceria essa disputa?
Será que O PR Voltaria atrás da sua decisão? E se não voltar, e não tiver apoio
da aprovação do projeto da parte do PRS o que vai acontecer? Será que estamos numa eminência para a nova
eleição? Quem sairá perdendo sem dúvida nenhuma é a Guiné-Bissau!
A.P.
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