Em conferência de imprensa de balanço da sua visita a Bissau, Zumwalt, residente no Senegal, afirmou que teve oportunidade de deixar aquele apelo aos dirigentes políticos e da sociedade civil guineense com os quais se encontrou durante dos dias em que permaneceu no país.
O diplomata americano disse ter-se encontrado com o Presidente guineense, José Mário Vaz, partidos políticos, sociedade civil e a todos reiterou a necessidade de a democracia e o Estado de direito democrático serem fortalecidos na Guiné-Bissau.
"Pude encorajar as partes a vincarem o fortalecimento da democracia e o respeito pelo Estado de Direito democrático", disse ainda James Zumwalt, realçando ser essa a tónica dos seus relatórios para o departamento de Estado norte-americano.
Afirmou igualmente ter frisado, nos seus encontros, a necessidade de haver um Governo na Guiné-Bissau para que os Estados Unidos possam materializar os compromissos assumidos com o país durante a conferência de doadores, realizada em marco, em Bruxelas.
Em relação à crise política que afeta a Guiné-Bissau há mais de um mês, James Zumwalt enalteceu a postura das Forcas Armadas "pela sua neutralidade" numa contenda que para os EUA "deve ser resolvida pelos políticos".
O diplomata norte-americano adiantou que o seu Governo irá manter os apoios às Forcas Armadas guineenses, nomeadamente ao nível da formação na língua inglesa e no reforço do intercâmbio com os militares de outros países.
Anunciou para breve a oferta de cerca de seis toneladas em material didático para a escola de língua inglesa situada nas instalações da Marinha de Guerra, em Bissau.
Zumwalt, que se deslocou a Bissau para assistir às festividades do 42.º aniversário da Independência da Guiné-Bissau (assinalado na quinta-feira), destacou igualmente a continuidade dos apoios às autoridades sanitárias guineenses em programas de prevenção do vírus Ébola.
Lusa/Conosaba
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