Sei que um dia vou voltar. Não, não me perguntem quando porque não consigo alcançar essa resposta. Nem para mim mesmo... mas sei que um dia o regresso se vai tornar tão urgente que, talvez sem dar conta, faço a mala e parto. Há de ser um chamamento. Há de revelar-se uma emergência que nem eu próprio compreenderei. Há de resultar em inevitabilidade, tal como antes aconteceu.
Há lugares assim que são para nós tão evidentemente naturais e próximos quanto a essência da vida. Não é ainda o momento, sei disso, e também sei que talvez demore uma eternidade. Sei, porque já aprendi, que, em muitas circunstâncias, é preciso aguardar com a tranquilidade sábia de um mestre. E eu sou ainda um aprendiz no misterioso percurso da vida, que aceitou que não adianta forçar a antecipação e que a inevitabilidade tem um tempo próprio. Não é por desejarmos muito que os acontecimentos felizes nos encontram...
Viva Guiné-Bissau,
Viva bons filhos da Guiné...
Sem comentários:
Enviar um comentário