António Costa propõe um programa análogo ao “Erasmus” da União Europeia, para estudantes dos países da CPLP.
O secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro de Portugal defendeu nesta quarta-feira, 24, a livre circulação no espaço lusófono, num discurso em que considerou a luta contra a ditadura no se país irmã da libertação e independência dos países africanos.
"A libertação dos povos africanos e o fim do colonialismo são irmãos da libertação do povo português no 25 de Abril de 1974. Isso marca uma fraternidade muito grande, porque a luta contra a ditadura foi desenvolvida em paralelo com a luta contra o colonialismo", disse António Costa num almoço com embaixadores dos países de expressão portuguesa na sede nacional do PS, em Lisboa, para marcar os 40 anos do início do processo de independência das antigas colónias.
O secretário-geral do PS afirmou que “num momento em que se assinalam os 40 anos do reencontro dos povos de língua portuguesa na sua liberdade e independência, é também o momento ideal para que, no quadro da CPLP, se dê um novo passo para se aprofundar a dimensão da cidadania lusófona”.
Para Costa, “importa garantir a total liberdade de circulação entre os nossos espaços”.
Por outro lado, o líder socialista defendeu a existência de um mútuo reconhecimento das qualificações profissionais e de títulos académicos, “a portabilidade” dos direitos sociais (caso da Segurança Social) e um “alargamento dos direitos de participação política”, que actualmente estão confinados ao nível municipal no caso de Portugal.
António Costa propôs ainda um programa análogo ao “Erasmus” da União Europeia, sendo aplicado a estudantes dos países da CPLP.
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