Foi realizado hoje, dia 29 de junho, no Azalaia Hotel as Jornadas Nacionais da Indústria 2015, cujo início ficou marcado com uma Marcha Desportiva e Feira de Produtos Industriais. A cerimónia de abertura que contou com a presença do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, esteve repleto de ilustres personalidades das áreas económicas, investimentos, financeiras e bancárias oriundos de 28 países.
Na sua intervenção, o Representante Residente da ONUDI, Vitor Djemba refere-se a importância dos portfólios inseridos no Plano Estratégico Operacional, como um contributo que pode vir transformar o país a nível da energia e indústria.
Gabriel Labão Dava, Representante Residente Adjunto do Programa do PNUD salienta que a industrialização constitui um dos eixos de desenvolvimento plasmado no “Terra Ranka”, que lhe apraz constatar que estejam a ser dados passos necessários para a implementação desses objectivos definidos. Devendo ser feita de forma adequada, para não trazer impactos negativos do ponto de vista ambiental e de exclusão.
O Ministro da Energia e Indústria, Florentino Mendes Pereira na sua longa alocução faz o enquadramento da importância que o Governo atribui ao sector, tece o seu breve historial desde a época colonial, até aos nossos dias, dizendo que a jornada tinha como objectivo a contribuição de debates para desembocar um sistema de qualidade com vista a melhoria da performance e da competitividade para promover o emprego, uma vasta variedade de produtos alimentícios nacionais saudáveis e uma indústria nacional.
O Chefe do Governo depois felicitar o seu Ministro pela revelante organização, sublinha que é “através da industrialização, que seremos não só capaz de proporcionar a formação, ter uma mão-de-obra qualificada, podermos de facto participar deste exercício atual que é o domínio das tecnologias e ao mesmo tempo permitir que um fluxo de capitais esteja ao serviço do desenvolvimento do país.” Ao falar de um clima favorável ao exercício do crescimento e desenvolvimento, afirma que o Governo interagindo com os seus parceiros internacionais e nacionais deve fazer a sua parte, num quadro legal que dê garantias, munido de um código de investimentos atrativo e um código de trabalho que não mata a iniciativa, mas que a promove. Sobre o sector privado, realça que o país precisa de um sector vibrante, engajado que queira participar deste processo, aonde a coesão é importante. Lembrando que esse sector, no país está longe de ser aquele que se precisa, aonde poderia jogar o papel que lhe compete, neste momento tão importante da nossa vida e dos desafios que estão a nossa frente. Que os imputes que os produtos guineenses necessitam para se serem mais competitivos estão reunidos à volta da jornada, que tem pessoas com a competência, a vocação e a capacidade, podendo numa só ação congregar todas essas valência.
A jornada irá decorrer durante dois dias, de 29 de junho a 1 de julho, contará com vários painéis temáticos e uma lista enorme de conferencistas e moderadores do Governo, das organizações regionais, do sistema das nações unidas, do sector de investimentos, financiamentos e bancários, das associações e técnicos especialistas.
Bissau, 29 de junho de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para a Comunicação e Informação
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