A Comissão Nacional de Eleições (CNE) afirmou que não se deixará intimidar por quem quer que seja, garantido, neste particular, que o espírito e letra da legislação eleitoral, serão integral e devidamente observados.
A instituição encarregue de gerir o processo reagia assim as informações circuladas nas redes sociais, que considera de vã tentativa associada a forma leviana de se pretender denegrir a imagem e reputação da CNE, “de forma desvirtuada, pretender pôr em causa os sagrados princípios e valores de integridade eleitoral”. A posição da CNE foi tornada pública através de um comunicado de imprensa divulgado esta terça-feira, 06 de junho, a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso.
O líder da Coligação PAI – TERRA RANKA, Domingos Simões Pereira, afirmou no início da tarde desta terça-feira, que há tentativas que ameaçam a transparência dos resultados eleitorais na Guiné-Bissau, denunciando que alguns presidentes das Comissões Regionais de Eleições têm sido “coagidos” para não procederem ao apuramento de resultados e consequente elaboração das atas por círculos eleitorais e regionais, contrariamente às disposições do Art. 85.° da Lei N °10/2013. Acusou também a CNE de estar por detrás desta tentativa de mudança de apuramento dos resultados eleitorais nas CRE’s.
Cerca de novecentos mil eleitores guineenses, a nível nacional e da diáspora (África e Europa), votaram no domingo passado, para escolherem o novo governo e 102 representantes do povo na Assembleia Nacional Popular (ANP) para a décima primeira legislatura.
A CNE sustenta no seu comunicado que a sua nobreza e os desígnios da sua atuação, “se assentam, tão somente, na prossecução dos propósitos conducentes à realização de eleições livres, justas, credíveis e transparentes”.
“Aliás, o povo guineense que se rege pelos princípios mais sagrados de um Estado Democrático e de Direito, deu uma prova inequívoca de que a nossa história registará para sempre a forma plena como os eleitores fazem as suas escolhas e que essas escolhas têm um compromisso efetivo para a afirmação da democracia representativa e salvaguarda de valores supremos da Nação Guineense” lê-se no comunicado, o qual apela a população guineense a manter-se calma e serena.
A CNE informa no comunicado que está focalizada, objetiva e profissionalmente no cumprimento do dever cívico e patriótico, por isso, reafirma, a sua “competência suprema de cumprir e fazer cumprir a legislação eleitoral e de não se deixar distrair por motivos fúteis e desenquadrados”.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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