Governar é também inovar, inovar é trazer novas ideias que permitam melhorar os resultados que pretendemos alcançar. E nessa logica, a Guiné-Bissau não podia ser uma excepção a essa regra elementar que os países que aspiram ao desenvolvimento adoptam e aplicam.
Equipa de transição! Sim. Equipa de transição. O porquê das equipas de transição? A sua essência é não só de permitir que aqueles que saem trabalhem, lado a lado, com os que entram, para gerirem o período antes da entrada em funções, por exemplo do Presidente da Republica, no caso dos Estados Unidos, Brasil, Nigéria, etc., mas também para evitar que os que saem causem irreparáveis dados à economia, sobretudo em países como a Guiné-Bissau onde existe impunidade total.
Temos que ter a coragem de fazer a nossa mea culpa. O líder da coligação devia ter antes discutido a ideia com o Presidente da Republica antes de fazer publicamente o anúncio, apesar da pertinência e da urgência do assunto. Mas só não erra quem não trabalha e, se calhar, ele foi levado pala emoção devido a impressionante moldura humana nunca vista, no campo da radio, no bairro militar, onde se celebrava a vitoria da coligação PAI -TERRA RANKA, vitoria que o próprio DSP considerou de vitoria do povo que áspera a ser governado de outra forma.
Mas como os Guineenses sempre se entendem em torno das questões essenciais, apesar da reacção musculada do Presidente da Republica a esse pronunciamento do líder da coligação, à saída do encontro que tiveram no Palácio da Republica, no dia 14, quarta-feira, depois de terem analisado o assunto, de terem conversado como Guineenses que são, ambos com a ambição de ver o pais transformado num Eldorado, o mal-estar acabou por se tornar na convergência de visão.
O Presidente da Republica, na sua qualidade de garante da estabilidade e principal interessado em ver a Guiné-Bissau estável politicamente e forte economicamente, mais coesa socialmente, acedeu à visão do líder da Coligação e o instruiu a imediatamente entabular contactos co PM para se por em prática a ideia.
Ontem, 16 de Junho de 2023, a coligação PAI - TERRA RANKA criou a equipa de transição que vai ser dirigida por dos mais conceituados quadros do pais, G. Martins, a qual ira trabalhar com o governo até a tomada de posse do novo executivo.
Por isso, não podia de forma alguma de felicitar o Presidente da Republica pela sua abertura, grandeza de alma e espirito patriótico, ao caucionar essa excelente ideia que, na minha perspectiva, deveria ser incorporada na revisão constitucional para robustecer cada vez mais a nossa jovem democracia e torna-la um exemplo a seguir.
O Presidente da Republica que tem a competência de escolher livremente os seus conselheiros, escolha que ninguém tem o direito de contestar, dai a razão por que esses conselheiros devem aconselhar de forma sincera para que facilite a governação, e assim sair pela porta grande, no dia que o verdadeiro detentor do poder, Allah Todo-poderoso, puser fim à sua missão a frente deste povo.
Que todos implorem ao Omnipotente e Omnipresente, de acordo com as suas crenças, para que desta vez, com o entendimento que se espera entre o Presidente da Republica e o futuro Primeiro-ministro, permita que se viva em paz, e estabilidade institucional e politica na pátria de Amílcar Lopes Cabral.
VIVA A PAZ E A ESTABILIDADE!
VIVA O PRESIDENTE DA REPUBLICA!
VIVA O FUTURO PRIMEIRO-MINISTRO!
VIVA A GUINENDADE!
DEUS ABENÇOE A GUINE-BISSAU!
Por: yanick Aerton
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