Camarada M. da R., camarada Combatente da Liberdade da Pátria, um pedido de desculpas, não só dos camaradas que erradamente votaram nas primarias em que foste afastado, mas também do povo em geral!
Camarada M., os mais sinceros votos de melhoras! Que recuperes o mais rapidamente possível a tua saúde e voltes ao convívio dos camaradas!
Naquela fatídica tarde, na Sede Nacional do PAIGC, aqueles dirigentes, membros do Comité Central, que votaram num candidato que nem devia candidatar-se antes de justificar perante a justiça os mihoes,de dólares americanos provenientes de de um pais amigo, muitos imbuídos de boa-fé, tinham inconscientemente dado O PONTAPÉ DE SAIDA PARA UMA NOITE DE PESAR que duraria anos.
Seis anos de desgraça para este povo valente, mas tolerante demais, seis anos em que tudo se fez menos presidir, mas sim, procurar acumular cada mais riquezas para depois, fora do poder gabar-se de grande empresário. Ma Ina bin pulga alguim mas tarde, pabia dia di prestason di contas na tchiga, cedo ou tarde.
Estava-se perante duas opções naquela fatídica tarde, e muitos, em off, hoje em dia já se arrependeram e fizeram, em privado, a sua “mea culpa”. Até que aquele que foi decisivo na escolha e que estava de início hesitante, porque estava consciente de que não se devia levianamente apostar na um pecadur mau, mas mau mesmo, complexado e invejoso, se arrependeu, se rendeu, e só não se confessa por uma questão de orgulho. E o resultado: estagnação total do pais durante esse lapso de tempo e às divisões de todas as naturezas da sociedade guineense, cujos reflexos se sentiram nestas eleições de 4 de Junho.
Mas, pronto, iagu darma dja, e o povo esta a “pagar as favas”, como diz o Tuga.
No rasa no, no darma na iran, no bai igreja no sindi vela, no faci tudo cerimonia, cada kin na si us, pa Deus libranu mas di es tipo di diantero, cu ca dixa saudades, cu tudo djintis aos kata misti nan obi si nome na tchomadu! Records batidu na kil período di 6 anos, cu ta justifica ba pelo menos prémio “Guinness book”.
Contrariamente aquilo que muitos pensam, o maior vencedor destas eleições legislativas de 4 de Junho, cujos resultados definitivos ainda estão por anunciar, e mais tarde validados pelo Supremo Tribunal de Justiça, é o nosso jovem Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embalo, o mais felizardo dos Guineenses. O mais felizardo, porque logo à nascença, Deus já lhe tinha traçado um destino, um destino que, só de 100 a 100 anos aconteceu em cada povo.
Sem frequentar nenhuma academia militar de renome, pelo menos, até aqui não é do conhecimento de nenhum Guineense, conseguiu ser graduado a General das nossas Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP). Sem que ninguém esperasse, foi eleito no meio de pesos pesados que se tinham candidatado (Jomav, presidente em exercício na altura, com todas as vantagens de que dispunha, Cadogo Jr, com um rico passado de PM e Nuno Gomes Nabian, um “late comer” e “ outsider”, mas cheio de cumbu), Presidente da Republica, no meio de uma grande controvérsia descabida, pois tinha vencido as eleições com toda a transparência, vai ter um governo saído de eleições consideradas livres, justas e transparentes, que ele próprio saudou. Ele vai ter uma equipa governamental que não terá direito a erro, porque de certeza ela não será constituída de amadores, inexperientes, de comadres e de compadres, de semi-letrados e de ‘lion brandi”, nome que o próprio Raí gosta de pronunciar.
Raïs, como é carinhosamente chamado pelos seus, Deus quis que ele estivesse a frente deste povo por cinco anos, salvo ocorrência de tsunami, não porque seja o melhor ou pior, mas Allah assim decidiu. Deus não nos enviou um super-homem, a semelhança dos que temos nalguns países africanos, estando muitos hoje em dia na desgraça, porque se tinham julgado Todo-poderosos. O poder a Deus pertence e delega uma meteórica parte desse poder para quem quiser, razão pela qual há necessidade de se ter um comportamento humilde e não deixar que o exercício do poder suba à cabeça.
E desta vez que a Guiné-Bissau vai ter a oportunidade de ter um governo que vai até ao fim da legislatura, em que o entendimento através de um dialogo sincero e franco entre os titulares dos órgãos de soberania sera uma constante e o maior asseta.
No fim do seu mandato de cinco anos, que até poderá ser renovado, dependendo do desempenho, o nosso jovem PR poderá dizer bem alto - “MISSION ACCOMPLIE”, passando a levar uma vida normal como um Chissano, um Hollande, um Wade, um Clinton, um Mbeki, longe dos impressionantes aparatos securitários.
Este é o maior desejo do povo Guineense que aspira a viver na paz e estabilidade, por forma a dedicar todos os esforços nas terefas de desenvolvimento.
Viva o Presidente Umaro Sissoco Embalo!
Viva o futuro Primeiro-ministro!
Viva o espirito de Guinendade!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: Yanick Aerton
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