quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO ASSUME A PRESIDÊNCIA DA ALIANÇA DOS LIDERES AFRICANOS CONTRA A MALÁRIA - ALMA -


COMUNICADO DE IMPRENSA
Sua Excelência Presidente da República da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO, General de Exército Úmaro Sissoco Embaló acaba de assumir a Presidência da Aliança dos Lideres Africanos contra a Malária (ALMA), cargo que vinha sendo exercido pelo ex-Presidente da República do Quénia, Senhor Uhuru Kenyatta.

Os países africanos são responsáveis por 96% dos casos de malária no mundo e 98% das mortes por esta doença.

Em 2020, a OMS estimou que mais de 600 mil africanos morreram de malária, sendo que 80% eram crianças com idade inferior a cinco anos de idade. A África não atingiu a meta de 2020 fixada pela União Africana de reduzir a incidência e a mortalidade da malária em 40%.

Refira-se que esta aliança “ALMA” fundada em 2009 com o objectivo de erradicar a Malária em África até 2030, congrega 55 Chefes de Estado e de Governo do nosso continente.

Ao assumir a Presidência desta Aliança o Presidente Úmaro Sissoco Embaló afirmou, citamos: "O paludismo continua a ser uma grande ameaça à saúde e ao desenvolvimento económico e social do nosso continente. Estou empenhado em garantir que a luta contra o paludismo permaneça no topo da agenda política da União Africana e, em geral, da comunidade internacional. A eliminação do paludismo em África, que passa pela construção de sistemas de saúde mais resilientes, salvará milhões de vidas, e contribuirá para o progresso económico e social no continente africano, nomeadamente, para a implementação com êxito, da “Agenda 2063 - A África que queremos ".

Empenhados na luta pela erradicação da malária, os líderes africanos que convergem os seus esforços no âmbito do Quadro Catalítico para eliminar a SIDA, a Tuberculose e a Malária em África até 2030, consideram essencial a reposição do Fundo Global para esse efeito, o mais brevemente possível.

Ao assumir à escala continental mais esta responsabilidade internacional, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló vai-se empenhar na sensibilização e mobilização de recursos financeiros e outros, junto aos parceiros de desenvolvimento tendo em vista um combate eficaz a esse flagelo, com base em políticas públicas consistentes.

O desafio está lançado.

Presidência da República, 31 de Agosto de 2022.


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