domingo, 1 de maio de 2022

Ensino Superior/Ministro Mbundé admite possibilidades de haver mais formação, em Medicina, para estudantes guineenses, em Venezuela

Bissau, 29 Abr 22(ANG) – O ministro do Ensino Superior e investigação Cientifica da Guiné-Bissau admitiu, em declarações ao jornal Nô Pintcha, que o país pode voltar a enviar mais estudantes à Venezuela para formação no domínio de medicina.

Timóteo Saba M´bundé fazia ao semanário estatal o balanco da sua recente viagem a este país Sul americano.

O Ministro do Ensino Superior Investigação Científica disse que teve oportunidade de conversar com o responsável do Ensino Superior da Venezuela e que há possibilidade de haver mecanismos, a curto prazo, para que as partes possam concretizar parcerias no domínio da formação.

Bissau e Caracas assinaram em 2009 um acordo que permitiu a Venezuela receber estudantes guineenses que formaram em medicina e que hoje e são a dar as suas contribuições em diferentes hospitais do país.

Segundo Timóteo Saba M´bundé a Venezuela pode ser um parceiro estratégico da Guiné-Bissau, porque para além de ser membro da Organização dos países Exportadores de Petróleo( OPEO) é um país sul americano muito importante e estratégico com o qual o Guiné-Bissau partilha convicções ideológicas, politicas e históricas.

O governante guineense esteve em Caracas a participar na conferencia internacional contra o fascismo, qua assinala o XX aniversário do golpe perpetrado contra Hugo Chaves, ente 11 e 12 Abril de 2002, que acabou por não se concretizar, devido a intervenção de uma ala das forças armadas e dos protestos realizados pelo povo, acabando por recolocar Chaves no poder.

Revelou que nas conversas que teve com o ministro das relações exteriores e o vice-ministro venezuelano para África estes demonstraram a disponibilidade de seu governo de estreitar relações de cooperação e amizade com a Guiné-Bissau.

Segundo Timóteo Saba M´bundé , os dirigentes venezuelanos aproveitaram a sua presença para manifestar solidariedade para com as autoridades guineenses, em decorrência da tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de Fevereiro.

Conosaba/ANG/ Nô Pintcha

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