Por: mago yanick aerton
Há muita gente preocupada
com o grau académico, ou seja os diplomas que teriam sancionado os
estudos ou confirmados os estudos feitos pelo Chefe de Estado e Comandante
Supremo das Forças de Defesa e Segurança, Presidente da República, o
General-Presidente UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO,
como se para o exercício do cargo para que foi sufragado tivesse como
pré-requisito, a obtenção desses diplomas.
É licenciado, não é licenciado?
É
mestrado, não é mestrado? É doutorado não é
doutorado, etc., etc.? É este o debate em voga em
certos meios, sobretudo na Guiné-Bissau e em
Portugal, animado por uns frustrados que tudo investiram para que o seu
candidato, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, ganhasse as eleições presidenciais e
pudesse continuar a servir os interesses dos Tugas.
Venho mais uma vez dar o
exemplo de um país que foi o berço da democracia Africana, depois de ter
passado por períodos negros de golpes de estado militares, o
Benin, outrora considerado o “Quartier Latin” da ex-AOF
(Africa
Ocidental Francesa), devido ao nível de literacia das suas populações.
Depois do regime
socialista-marxista do então Coronel Mathieu Kerekou ter falhado,
organizou-se aquela que é considerada a primeira conferência nacional em África,
uma espécie de estados-gerais que culminou com a instauração do multipartidarismo.
Dos candidatos que
concorreram às eleições presidenciais, foi eleito o
candidato que mais diplomas possuía, um alto quadro do Banco Mundial, o Prof Dr.
NICEPHORE
SOGLO, originário de uma família de grande prestígio, em quem,
sobretudo os djintons locais, tinham depositado toda a sua esperança para
descolar o país, rumo ao progresso e ao desenvolvimento, na estrita linha da
defesa dos seus interesses, em detrimento dos da maioria da população, os
equivalentes aos nossos Buruntumas.
Em consequência da
esperança nele depositado, devido a sua experiência no Banco Mundial e do seu
rico percurso académico, o candidato SOGLO foi eleito Presidente da
Republica do Benin. Mas antes do termo do seu mandato, o povo
já tinha saudades do predecessor que, depois da sua derrota, permaneceu no seu
cantinho a acompanhar a evolução da situação política do seu país.
Não obstante a sua falta
de popularidade, o presidente SOGLO candidatou-se para um segundo
mandato, apoiado maioritariamente pelos djintons, que constituem uma ínfima
minoria na sociedade Beninense, mas com uma forte
influência, sobretudo os Agudas, sociedade a que pertence o malogrado Marcel
de Souza, ex-Presidente da Comissão da CEDEAO.
O Coronel Kerekou,
que era o Buruntuma-Mor, porque oriundo de uma família modesta, foi
pressionado para se candidatar contra o Nhu Djinton Soglo, que
acabara de terminar o seu primeiro mandato, tendo-lhe infligido uma pesada
derrota.
Este exemplo é para
demonstrar que para o exercício desse alto cargo ninguém nega que os altos
estudos sejam essenciais para a compreensão de certos fenómenos, mas os
resultados de uma boa governação sem sempre dependem exclusivamente desse
condicionante.
Que grau académico possui
o JACOB
ZUMA, o PAUL KAGAME e tantos outros chefes de estado que conseguiram
melhores resultados durante o seu magistério, a frente dos respectivos países?
; tio samba: na punta BA nhu ku estuda BO forma ke ku bo
fassi pá guine Bissau;
Pelo menos, sabe-se que o
presidente-General
frequentou o ensino superior em Portugal e noutros países,
portanto não se compreende que, para a função que não é académica, se esteja a
preocupar com os seus diplomas. O General-Presidente chegou onde está
hoje através de voto popular e não por um concurso curricular, como se
tratasse de uma função de docência universitária ou de pesquisa pós-graduação.
Deixemos o General-Presidente
andar com os próprios pés e pensar com a sua cabeça, porque jurou realizar o
tão adiado sonho do Guineense.
Si consigui, nona tocal palma, si ca
consigui, RRRRRUUUUUUUAAAA!
Mas formulamos os mais
sinceros votos para que consiga sucessos nunca dantes vistos no contexto africano!
PEACE AND PEACE
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