Eu sempre suspeitei que o
DSP não vai voltar por uma questão de honra que ele carrega no peito e no seu
instinto um homem de orgulho de uma família nobre mais nobre eu admiro coragem
dele quem travou um radiante embate com o seu adversário BRAIMA CAMARA, quem
nunca misturou as coisas durante a luta politica sempre lhe chamou de CAMARADA
Engª Domingos Simões pereira, sem ódio e rancor por que BRAAIMA CAMARA de
certeza nunca guardou um certo rancor a ninguém sempre comportou como politico
unificador conseguiu unir todos a volta dele como se fosse um íman de geba, sua
relação com os políticos guineense e para o bem de todos nos e claro que o dsp
também queria isso e claro o razão pelo qual ele voltou de CLP para governar.
;; Guine -guine terra de
ermons;;
Não sou militante do
PAIGC nem apoiante do Engª. Domingos Simões Pereira, e tenho muita consideração
e estima pela sua pessoa. Afirmo aqui com toda a verticalidade, contrariamente
aquilo que muitos dizem deste camarada, que eu não o acho arrogante e o seu
relacionamento com as pessoas são sobejas provas dessa sua humildade, de um
filho de camponeses que sabe donde veio e aonde quer ir, que nunca se desviou
da sua rota, dos seus objectivos.
O Engª. Domingos Simões
Pereira foi nomeado Secretário Executivo da CPLP, repito, foi nomeado e não
através de concurso, como aliás aconteceu em relação a todos os outros
compatriotas que foram nomeados para altos cargos nas organizações
internacionais. Cumpriu com as suas obrigações dentro daquilo que lhe foi
possível, dispondo de recursos humanos altamente qualificados que contribuíram
para ele que tivesse sucesso.
Por se sentir qualificado
a liderar o PAIGC decidiu candidatar-se, tendo vencido o Congresso de Cacheu,
independentemente da estratégia utilizada.
Acontece que depois dessa
vitória, o Engª. Domingos Simões Pereira rodeou-se de dinossauros que de forma
alguma o deixariam marchar com os seus próprios pés e pensar com a sua cabeça,
como um jovem quadro competente, cheio de ambições, sonhador, imbuído de forte
espirito patriótico.
É minha profunda
convicção que se tudo dependesse do Engª. Domingos Simões Pereira, o PAIGC
continuaria como um partido unido e coeso que, uma vez no poder, o permitiria
realizar o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau, honrando assim a memória
daqueles valorosos combatentes que regaram com o seu sangue a árvore da
independência.
Esperava-se tudo do Engª.
Domingos Simões Pereira, menos o fracasso, porque esteve a frente de uma
organização internacional onde o instrumento privilegiado para a consecução de
grandes objectivos é sempre o diálogo, e julgava-se que ia servir-se do mesmo
como a sua bússola na liderança do PAIGC.
Mas, a medida que o tempo
foi passando as expectativas em relação ao Engª. Domingos Simões Pereira
foram-se evaporando, dando lugar a sentimentos de revolta que se transformam em
divisões que impactaram nos resultados negativos que o PAIGC foi obtendo nos
embates políticos em que foi participando.
De herói, o Engª.
Domingos Simões Pereira passou para o vilão, estatuto que nem o seu pior
inimigo desejaria ver colado na sua pessoa.
Por isso, é tempo de o
Engª. Domingos Simões Pereira se redimir, é tempo de o Engª. Domingos Simões
Pereira dizer NÃO, aqueles que o estão a empurrar para o abismo, porque este
rapaz não merece rodear-se de frustrados, soi-disant quados habituados a
destruir líderes que querem operar mudanças profundas para tornar o PAIGC cada
vez mais competitivo.
Saiam atrás do rapaz,
deixem-no agir em consciência, porque o Engª, Domingos Simões Pereira é um
campeão, pela sua competência, pela sua humildade, pelo seu espirito patriótico
e pelo seu amor ao próximo! Ele nunca disse estar acima de todos. Mas qual é a
sua culpa se alguém assim o considera ou será que se alguém, por entusiasmo,
assim o considerar ele deve estar por aí às gritarias?
Nunca o Engª. Domingos
Simões Pereira disse que é Cabral 2 ou que deve ser comparado ao génio Amílcar
Cabral, salvo o seu descuido de abandonar o nosso símbolo “sumbuia”, esse
símbolo em que os Combatentes da Liberdade da Pátria se revêm, tendo-o
substituído por um chapéu que não tem nada de afinidade com a história da luta
do PAIGC.
Terminada a eleição e
proclamado o vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, apesar de eu não ser
ninguém para o aconselhar, mas o que eu peço ao Engª. Domingos Simões Pereira é
que se conforme e se prepare para os futuros embates, caso pretenda continuar a
lutar politicamente pelos seus ideais. Que o Engª. Domingos Simões Pereira
aceite “tchoghalmente” a mão estendida do seu irmãozinho, como manda a tradição
“en tant qu’ainé”, para participar nesta gigantesca obra de cumprir o Programa
Maior.
Abracemo-nos e
arregacemos as mangas para, num prazo record, transformarmos o nosso país, para
passar a ser o destino preferido dos investidores.
Termino lembrando a todos
que a luta que o Engª. Domingos Simões Pereira travou, apesar de não ter
contribuído para melhorar a sua imagem, é um direito que lhe assiste, razão
pela qual ninguém o deve condenar, mas sim encorajá-lo a voltar a ser aquele
bom camarada que sempre foi.
Viva a Democracia!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a mudança!
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