Por: yanick aerton
Sinceramente, tenho
dificuldades em perceber o que se passa na cabeça de alguns governantes do meu país.
Às vezes penso que estou na Coreia do Norte e não na Guiné-Bissau,
devido ao aparato militar e policial que vejo atrás de algumas
personalidades que ocupam altos cargos no aparelho do Estado.
Qual e o medo? De algum
atentado ou da aproximação com o povo para não ouvir as suas
críticas? Anta limpa alguin tâmbi difícil nês terra, ica son pá bu seta sedu kamikaze.
Os Guineenses são pacíficos
e nunca haverá situação de violência que leve até a atentados contra seja quem
for que exerça alguma função de responsabilidade ao nível do Estado.
Com tantas necessidades
de
homens para as tarefas prioritárias, porque é que devemos ter esse
número exagerado de polícias e militares a escoltarem o Primeiro-Ministro
e o Ministro
do Interior, ao ponto de serem confundidos com o Presidente da República
quando passam.
Em relação ao Primeiro-ministro,
isso começou com o Aristides Gomes, que, por ter aparecido da forma como apareceu,
portanto com rabo-de-palha, tinha que se rodear de um grande aparato, porque se
julgava vulnerável a qualquer acção de pessoas cujos problemas abusiva e
arrogantemente se recusou resolver.
Se o Presidente da Assembleia Nacional
Popular, que é a segunda figura do Estado, nas suas deslocações ou
mesmo na sua residência não dispõe de tanta força policial e militar,
porque devem essas duas personalidades ser escoltadas de forma tão musculada,
como se pertencessem a outra Republica?
Contrariamente àquilo que
o
General Presidente pretende, agora é que estamos perante a
República das bananas. As vezes dificilmente conseguimos descortinar quem
vem ou vai, se é o General Presidente, quando as sirenes tocam
e os militares
numa situação de prontidão combativa exibem as suas armas.
A alternância, por outro
lado, significa proceder de forma diferente mas humildemente e não continuar
com as más e condenáveis práticas herdadas. Ou é a forma de mostrar que SOU
IMPORTANTE, QUEM MANDA SOU EU, ou AQUI ESTOU PRESENTE,
uma espécie de comportamento de vaidade?
BO NA PUI BO FASTIADU, PABIA IKA
KILA CU NA ESPERADU DI BOS.
Tivemos no passado primeiros-ministros
que nos orgulharam, alguns dos quais excelentes técnicos com provas dadas,
nomeadamente o Caetano Ntchama, o Francisco José Fadul, o Rui
Barros e o Faustino Imbali. Outros menos técnicos, mas que se destacaram
durante a sua passagem na Prematura, o Carlos Gomes Júnior o General
El Mokhtar, e ainda verdadeiros patriotas como o Artur Sanha e o
Martinho dafa cabi.
Nenhuns desses
primeiros-ministros ostentavam tanto aparato como o Nuno Gomes Nanian e o seu
ministro
do Interior.
Bo rapati Mon. Anos tudo no luta nan
pá és poder firma, no misti odja és governo na mostra humildade cu boa
governação pá pudi calanta adversários cu misti odja no desgraça.
Há muito trabalho a vossa
espera, ninguém vos vai fazer mal porque são simplesmente servidores públicos e
Guineenses escolhidos para promoverem o desenvolvimento e garantirem o
bem-estar das populações.
Este artigo tem como
objectivo único chamar a atenção dos novos governantes de que é a
HUMILDADE deve determinar o seu comportamento para melhor granjear
a simpatia dos governados, caso contrário, serão
metidos no mesmo saco que os demitidos.
Estamos juntos, mas na
verdade, e desde que estejam a trabalhar dentro daqueles princípios que o General
Presidente quer ver observados.
Por favor, não
transformem a Guiné-Bissau na Coreia do Sul, onde os dirigentes
são uns autênticos Louis IV, lê Roí Soleil.
DAPI CU FADI!
SE FOSSEM NOMEADOS NA SEQUÊNCIA DE
UMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS, ACHO QUE NÃO SE DESLOCARIAM SENÃO EM HELICÓPTEROS.
BO TEMPACENSA, BO RAPATI NUMERO DI HOMIS ARMADOS BO TRAS. I FIU DIMAS, ALEM DI MEDUNHO!
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