sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

PAIGC DISPONÍVEL PARA TRABALHAR E “RESGATAR” ACORDO DE CONACRI


O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) disse que o seu partido está aberto e disponível para trabalhar no sentido de “resgatar” o acordo de Conacri desde que haja um esclarecimento cabal daquilo que foram os pontos acordados na Guiné-Bissau e na Guiné-Conacri

Domingos Simões Pereira que falava, esta quarta-feira (30/11), a saída de o encontro com os P5 para esclarecer as últimas decisões do partido saídas na última reunião do comité central face aos últimos desenvolvimentos políticos, disse ainda que a ouviram da parte dos P5 “curiosamente de alguma forma contrariando” aquilo que vinha sendo anunciando ultimamente que “de facto eles não assumem qualquer posição neste processo e aguardam que o mediador principal faça o uso das suas prerrogativas para esclarecer o que é que de facto ficou retido em Conacri”.

“Aqueles que se pronunciaram tinham-se limitado a constatar que o presidente da república nomeou sem querer assumir uma posição qualitativa sobre a correcção ou não desta nomeação”, adianta Simões Pereira sustentando que foi o partido ouviu por parte da comunidade internacional. 

Domingos Simões Pereira disse ainda que o país precisa reforçar as instituições democráticas e construir um estado de direito mas, para que isso aconteça, é preciso respeitar as leis e assumir compromissos assinados.

“Se a nossa posição manter esta coerência a médio ou ao longo prazo teremos uma república funcional onde as leis são respeitadas e onde o progresso pode, de facto, ser construído. O inverso disso não é uma alternativa não só para a solução do país e nem pelo P5”, defende.

“Se quisermos desbloquear a situação política no país, temos instrumentos para o efeito e se não queremos o fazer vamos continuar a dar voltas e cada um vai der que, de facto, assumir as suas responsabilidades”, sustenta.

O Partido libertador mantem a sua posição de não participar no governo de Umaro El-Moktar Sissoko Embalo.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos, radio solmansi com Conosaba

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