terça-feira, 12 de janeiro de 2016

«COMÉRCIO MARÍTIMO NA GUINE-BISSAU» CARREGADORES ADVOGAM CRIAÇÃO DE PORTO SECO



Bissau 12 Jan 16 (ANG) – O Director-Geral do Conselho Nacional de Carregadores da Guiné-Bissau enalteceu no ultimo fim de semana a importância de o país construir um porto seco em benefício da economia nacional.

Francisco Dias Costa fez esta declaração durante uma conferência de imprensa, na qual apresentou o relatório anual das atividades desta instituição.

Este responsável afirmou que a criação de um porto seco no país vai ajudar o governo da Guiné-Bissau a reduzir o desemprego sobretudo na camada juvenil.

Disse que a capacidade do porto de Bissau, no momento, é inferior ao volume de negócios do país e que está a criar uma situação de congestionamento nas descargas portuárias.

“O porto seco funcionará como instrumento de descongestionamento dos contentores que chegam nos serviços portuários de Bissau evitando que ocupem espaços, ao mesmo tempo que ajudará na descarga de outros navios que vão atracando para o mesmo efeito”, explicou.

Costa afirmou que, com essa dinâmica nos carregamentos, o governo da Guiné-Bissau podera recolher mais receitas, e o carrega
dor que não tiver dinheiro para tirar o seu contentor de imediato pode leva-lo ao porto seco sem ter que pagar a multa pelo atraso na descarga do seu contentor.

“O estacionamento dos camiões na praça pública é outro problema que será resolvido com o projecto de porto seco que também contribuirá para o estacionamento dos veículos de grande porte num espaço seguro e organizado enquanto ainda não tiverem a autorização de embarque ou desembarque”, contou.

Quanto ao balanço das atividades de 2015, Francisco Dias considerou-o de positivo porque conseguiram realizar 80 por cento das atividades prevista pelo Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné-Bissau.

O CNC/GB perspectiva para este ano a conclusão do pagamento da segunda tranche de 40 talhões de terreno que albergará o futuro Porto Seco.

E a abertura de postos da CNC-GB, junto às Alfandegas para assegurar o melhor controlo dos despachos de mercadorias bem como a conclusão da instalação dos seus postos terrestres de controlo em diferentes regiões, são entre outras, acções que têm em carteira.

Fernando Dias da Costa disse que o CNC-GB tem uma dupla responsabilidade: a de recolha de dados estatísticos nacional de todas as entradas e saídas das mercadorias ao nível nacional e internacional e ao de facilitador junto dos Carregadores.

O Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné-Bissau foi criado em 2011 e é responsável pelo controlo e promoção do comércio marítimo internacional.

ANG/FGS/JAM/SG//Conosaba

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