sábado, 6 de junho de 2015

"SE FORES HOMOSSEXUAL, EU MESMO VOU CORTAR-TE A GARGANTA", DIZ O YAHIA JAMMEH (AMY NHA GARGANTI BU KANA CORTA KILA, PABIA MINDJERIS QUI AMY NGOSTA DEL...CRUZIS!!)



Presidente da Gâmbia apelida os homossexuais de "bichos piores que os mosquitos da Malária" e diz que LGBT significa "Lepra, Gonorreia, Bactérias e Tuberculose". Até onde vai a homofobia de Jammeh?

Yahya Jammeh apelida os homossexuais de "bichos" que "têm de ser combatidos" como os mosquitos da malária.

“Se fores um homem que quer casar com outro homem, eu mesmo corto-te a garganta”. A ameaça é de Yahya Jammeh, 49 anos, presidente da Gâmbia. “Ninguém vai reparar em ti e nenhum branco vai poder fazer nada contra isso”, acrescentou, referindo-se aos líderes ocidentais que têm criticado as políticas anti-homossexuais do país.

As declarações do presidente daquele pequeno país africano aconteceram na cidade de Farafeni, quando discursava sobre “a criação de um ambiente estável para a juventude do país”, relata a Vice News. A homossexualidade era punida na Gâmbia com 14 anos de prisão. Mas, para Jammeh, não chegava: em novembro assinou um novo projeto de lei para passar a prisão perpétua pelo crime de “homossexualidade agravada”.

Yahya Jammeh tomou a liderança do país em 1994 depois de um golpe militar. Ficou para 1996, depois para 2001, 2006, 2011 e mantém-se até hoje. E não se inibe de expressar as opiniões anti-homossexuais.

Em maio de 2008, falava em decapitar cada homossexual encontrado no país. “A Gâmbia é um país de crentes… as práticas pecadoras e imorais, tal como a homossexualidade, não serão toleradas neste país”;

“A homossexualidade é mais mortífera que os desastres naturais todos juntos”. É esta a tese do presidente da Gâmbia, ideia defendida em setembro de 2013;

Em fevereiro de 2014, dizia que LGBT significava Lepra, Gonorreia, Bactérias e Tuberculose — “são as únicas palavras possíveis (para definir a sigla), e todas elas significam coisas prejudiciais para a existência humana”;

No mesmo mês, descreve os homossexuais como “bichos” que deviam ser tratados de “forma pior que mosquitos”. Diz Jammeh: “vamos combater esses bichos chamadas homossexuais da mesma forma que combatemos os mosquitos que causam a malária, ou até de forma mais agressiva”, defendia num discurso que marcava as celebrações dos 49 anos de independência do país face ao Reino Unido.

Como nota a Vice, os EUA e a União Europeia cortaram a ajuda ao país em dezembro do ano passado, justificando com os “abusos constantes” aos Direitos Humanos. No entanto, visto que 90 por cento da população da Gâmbia é muçulmana, o país continuará a receber ajuda dos países do Médio Oriente. O ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país, Neneh MacDouall-Gaye, disse no fim-de-semana passado que o país podia tomar mais atenção às leis e recomendações internacionais , mas que as tradições e as crenças religiosas continuariam a prevalecer sobre tudo.

De 1 a 18 de novembro, por exemplo, foram presas e torturadas oito pessoas durante uma “operação do Governo” para “caçar homossexuais”, destaca a Aministia Interacional. A essas oito pessoas, onde estava incluída uma mulher e um rapaz de 17 anos, foram introduzidos aparelhos na vagina e no anus “para determinar a orientação sexual” de cada um deles, caso não confessassem ser gays. O episódio é relatado pela organização.
Homofobia, uma constante em muitos países africanos

A Gâmbia é um dos 38 países africanos que considera a homossexualidade como “crime”. Na semana passada o vice-presidente do Quénia, William Ruto, dizia que no seu país “não há lugar para a homossexualidade”, noticia a ABC. No mesmo país foi publicada uma lista com os nomes dos dez homossexuais mais conhecidos do país. A “Weekly citizen” publicou o nome e a fotografia de cada um deles. No Uganda, a estratégia da lista foi também usada para intimidar a população.

observador

1 comentário:

  1. Pior que o bicho da malária é ele, um tipo com quem ninguém deveria conviver.

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